25 motivos para quê? Pois bem para te alegrares por seres gay. Nem tudo seriam só desvantagens palerma:
1.O teu companheiro nunca te pedirá que faças uma vasectomia.
2.Podes ser tão promiscuo quanto queiras sem que te acusem de mulherengo.
3.Ao contrário das tuas amigas, podes entrar nos vestuários masculinos sempre que te dê na gana.
4.Podes compartilhar a roupa com o teu companheiro sem que te olhem de soslaio na rua.
5.Não fazes papel ridículo se não sabes mudar um pneu, ninguém espera que saibas fazê-lo.
6.És o único na reunião de ex-alunos que tem melhor aspecto agora que antes.
7.Podes dizer a uma rapariga que te encanta o seu biquíni e estar referindo-te realmente ao seu biquíni.
8.És capaz de recitar o nome de todos os gays que viveram no mundo desde os alvores da criação.
9.As tuas punhaladas são as más certeiras, especialmente quando a tua vítima é essa pessoa que não suportas.
10.O teu companheiro não se dará conta de que estás comendo com os olhos um outro, ele também está fazendo o mesmo,
11.És, sem margem para dúvidas, o tio preferido dos teus sobrinhos/as.
12.Sabes apreciar o valor artístico das fotos de homens nus que guardas na gaveta
13.Podes averiguar se és compatível sexualmente com um potencial companheiro pela sua forma de pegar num copo.
14.És capaz de dizer a uma mulher que tem batôn nos dentes sem que todo o mundo se aperceba.
15.Se queres, podes romper metade dos casamentos da tua cidade contando apenas uma quarta parte do que sabes.
16.Nunca te apanharão em flagrante com uma prostituta.
17.Sempre sabes o que oferecer, que vinho levar e que roupa vestir.
18.És o melhor amigo daquela miúda com que todos querem sair.
19.O teu amigo não espera de ti que não contes o que fizeram ontem à noite, ele também está morto de vontade por contar.
20.Conheces todos os filmes em que há nus frontais masculinos.
21.Os desodorizantes e os produtos de cosmética não te metem medo.
22.Sabes a maneira exacta de escandalizar aquela vizinha puritana que põe a mão na boca cada vez que passas.
23.Leste o livro, viste o filme, foste ver o concerto.
24.Sabes que o caminho para chegar ao coração de um homem não é necessariamente pelo seu estômago.
25.Podes ser tão lo mau quanto queiras, vais parar ao inferno de todas maneiras.
quarta-feira, novembro 29, 2006
segunda-feira, novembro 27, 2006
FABIO CANNAVARO


Fabio Cannavaro foi considerado pelo famoso «France football» o melhor jogador do ano de 2006. Não sei se o napolitano foi o melhor, mas que é muito bom, disso não tenho dúvidas!





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Desporto
AI QUE SAUDADES DO SALAZAR!

Continua a resistir pelo país fora uma minoria de pessoas, bem parecidas e bem falantes, e julgam elas também, bem pensantes que por tudo e por nada evocam os bons tempos do saudoso Oliveira Salazar. Esta faixa da população que grita aqui d`el rei que se Salazar fosse vivo isto não era assim mantém uma lucidez deslumbrante pois têm consciência que o ditador só por obra e graça do Espírito Santo poderia ainda ser vivo. Estas pessoas, que por tudo e por nada sentem saudades dos tempos da velha senhora, são uns brincalhões porque na verdade eles não queriam que o sistema salazarista tivesse resistido até ao século XXI. Morreu em 1974. Paz à sua alma. Se tivesse resistido até hoje seriamos uma verdadeira anedota à escala mundial ( o que não quer dizer que, pelo mundo fora, não se riam de nós, mas por outras razões. Do mal ao menos) Sistemas semelhantes morreram até na América Latina e só resistem moribundos e furibundos por alguns recantos esquecidos do planeta. Estas pessoas não querem o regresso ao passado apenas se escandalizam com uma modernidade decadente, uma liberdade inconsciente, uma autoridade inexistente. na verdade a nossa sociedade começa a pisar o risco do bom senso e por alguma razão os mais conservadores começam a temer pela capacidade das novas gerações de levarem este país a bom porto, quando se apercebem que as actuais têm dificuldade em dar conta do recado.
Educar uma geração inteira com base em valores mais que duvidosos como os valores da sociedade actual não augura nada de bom. O materialismo selvagem que tudo ambiciona comprar, a liberdade sem responsabilidade que se promove nas nossas escolas e se consente na família, a razão do mais forte que se observa na rua só nos pode fazer pensar que precisamos de um pouco de ordem, respeito e autoridade para que tudo isto não descarrile mais cedo ou mais tarde.
Vem esta conversa a propósito de um senhor com pose, bem vestido e bem falante que, ao ver passar um homem trintão, de cabelo louro pintado a descair até aos ombros, face tratada, sem pelos e sobrancelhas aparadas, vestuário justo a deixar perceber as formas do corpo e um andar firme sobre uns ténis dourados soltou um sorriso de desaprovação e um: « Ai que saudades que eu tenho dos tempos em que o Salazar mandava nisto!»
domingo, novembro 26, 2006
A TENTAÇÃO VISITOU-ME

O Domingo de trabalho nunca mais acabava. Trabalhar sozinho sem muito que fazer resulta num arrastar das horas quase desesperante. Felizmente, já noite tive a visita de um anjo! Sim aquele homem é um verdadeiro anjo que torna a noite dia dentro do meu coração, que faz sorrir os meus pensamentos, que perturba o meu olhar. Não há ninguém cuja presença me agrade tanto e me perturbe ainda mais. Ele é a minha maçã, o meu pote de mel, a água fresca da nascente, a verdadeira tentação.
Bastou a sua visita a convidar para tomar um café para salvar o meu dia. O meu fruto proibido. A minha alegria de Verão veio visitar-me.
O malvado está cada vez melhor!
sábado, novembro 25, 2006
O «YOUTUBE» NOS BLOGS
O «YouTube» e outros sites de videos têm vindo a mudar a face dos blogs nos últimos meses. Escrever dá trabalho: é preciso imaginação e disponibilidade; as fotos valem mil palavras, mas os videos valem um milhão. Cada vez mais é um recurso usado para transmitir a mensagem, mas acaba por ser um meio redutor e impessoal de transmitir a mensagem. Os videos são mais atractivos para quem lê e preguiçosos para quem pública.
Eu também tenho vindo a cair nessa preguiça de substituir a palavra pela imagem. O mau do processo é que torna os blogs mais iguais e menos pessoais. Esfuma-se a opinião e a informação substituida pelo humor, pelo erotismo e pela pornografia, no que aos blogs de inspiração gay diz respeito. Garantir o equilibrio das formas que os blogs nos permitem comunicar é importante. Há blogs gays que já pouco mais são do que montras de pornografia repetitiva e de qualidade duvidosa.
Eu também tenho vindo a cair nessa preguiça de substituir a palavra pela imagem. O mau do processo é que torna os blogs mais iguais e menos pessoais. Esfuma-se a opinião e a informação substituida pelo humor, pelo erotismo e pela pornografia, no que aos blogs de inspiração gay diz respeito. Garantir o equilibrio das formas que os blogs nos permitem comunicar é importante. Há blogs gays que já pouco mais são do que montras de pornografia repetitiva e de qualidade duvidosa.
sexta-feira, novembro 24, 2006
ALENTEJO - UMA PAIXÃO
Eis a planicie em paz, onde o tempo não tem importância e o espaço é infinito...
O PAI NATAL EXISTE?
Está quase na época dele nos entrar pela chaminé, para mal da nossa conta bancária. Descobrir esta confissão sobre a existência do Pai Natal no blog «Ser Gay» e não resisti, também a divulgá-lo aqui. Depois de verem o video um clic no título do post e visitem o excelente blog onde o descobri.
quinta-feira, novembro 23, 2006
CAUÂ REYMOND
Simular que se é homossexual para se aproximar das mulheres é um truque muito popular entre os heteros, pois é sabido que não há melhor amigo da mulher que um homem gay.
quarta-feira, novembro 22, 2006
A INDIFERENÇA FACE AO HIV

O número de homossexuais contaminados com o virus da SIDA está a aumentar na Europa Ocidental. Depois de ter sido o grupo de risco que melhor respondeu às campanhas de prevenção na década de 90 os homossexuais do século XXI começaram a desleixar o seu comportamento, iludidos com os avanços da medicina e os fármacos que entretanto deram a ilusão que a SIDA é uma doença curável.
O aumento percentual de gays contaminados pelo HIV entre 2001 e 2006 é de 75% na Holanda, 71% na Suiça, 40% na Bélgica e 68% em Portugal. No nosso país o maior aumento é entre os jovens com menos de 23 anos. Isto quer dizer que as campanhas de prevenção não estão a ser percebidas pelos mais novos, quer dizer que não sentem o perigo como sentiu a geração mais velha, quer dizer que não acreditam no risco que correm e a prática de «barebacking», num gosto pelo risco tipo roleta russa, tem os seus seguidores.
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JANTAR EM SEVILLA
Sem planear fomos jantar a Sevilla. O Shwasy sugeriu em jeito de desafio. Eu recusei... Uma loucura a meio da semana! Depois pensei melhor. Porque não uma loucura a meio da semana? Lá fomos. Afinal Sevilha é logo ali. Houve tempo para um pequeno passeio pela cidade, depois o lugar onde tinhamos pensado ir jantar estava cheio. Na esplanada estava desagradável, afinal já estamos em Novembro! Procuramos outro, lá encontramos. Jantamos. Não foi um jantar fantástico, mas certamento ficará na lembrança de ambos por muito tempo.
Esta ida a Sevilla foi mais que uma pequena loucura, foi um teste, uma prova e a prova foi superada. Concluimos a prova com distinção. Tudo pode continuar a ser o que era.
Mais uma vez concluimos que de início a nossa relação pouco tinha para dar certo e no entanto deu! Eu não sou o tipo de homem que ele aprecia; ele não é o tipo de homem que eu gosto e contudo parece que fomos feitos um para o outro. O importante não é a embalagem é o que ela contém e a capacidade de encaixar um no outro como peça de um puzzle.
Esta ida a Sevilla foi mais que uma pequena loucura, foi um teste, uma prova e a prova foi superada. Concluimos a prova com distinção. Tudo pode continuar a ser o que era.
Mais uma vez concluimos que de início a nossa relação pouco tinha para dar certo e no entanto deu! Eu não sou o tipo de homem que ele aprecia; ele não é o tipo de homem que eu gosto e contudo parece que fomos feitos um para o outro. O importante não é a embalagem é o que ela contém e a capacidade de encaixar um no outro como peça de um puzzle.
terça-feira, novembro 21, 2006
segunda-feira, novembro 20, 2006
ZAPPING
Enquanto o novo Presidente da República dava a sua primeira entrevista televisiva e o ex-primeiro ministro mais polémico dos últimos tempos revelava aos portugueses um pouco dos bastidores da política portuguesa também na televisão, a maior parte dos cidadãos nacionais, que via televisão àquela hora, deleitava-se com uma telenovela: a da freira fugitiva que veio concorrer com a magnífica Floribela!
Quererá isto dizer que os portugueses estão a pensar fugir do país ou entrar para um convento?
Quererá isto dizer que os portugueses estão a pensar fugir do país ou entrar para um convento?
sábado, novembro 18, 2006
sexta-feira, novembro 17, 2006
NAS VITÓRIAS E NAS DERROTAS

Não sei bem como explicar este facto, mas desde muito jovem que aprendi a enfrentar os percalços do dia a dia ou da vida, como quiserem, com uma frieza inesperada. Nunca reagi com excessos emocionais a notícias boas nem encarei como tragédias os maus acontecimentos. Aprendi a conter-me. No fundo foi uma auto-defesa que encontrei para não parecer tão vulnerável quanto sou. Construí um comportamento algo estoíco que nunca me deixou festejar de mais vitórias efémeras, nem ver como o fim do mundo as derrotas. Assim ganhava forças para dar a volta por cima nos momentos maus e não embandeirar em arco quando as coisas me corriam bem. Quando me deparava com um problema que me ia ser desagradável ou deixar marcas para o futuro dizia para mim, cá no íntimo: passada a tempestade tudo volta ao que era ou então a vida continua por outro caminho e enfrentava a tempestade. Depois tudo passava e era como eu tinha imaginado; a normalidade regressava ou seguia por outro caminho. Os acontecimentos positivos eram encarados com o mesmo fair play: passada a euforia a vida continuava...
Os acontecimentos que dão um sabor especial à vida nunca foram para mim momentos de ruptura, antes elos de continuidade. Com esta forma de estar na vida para mim não há grandes euforias, nem tragédias. É verdade que esta forma de olhar a vida me tornou um pouco chato. Não arrebato corações, não sou o amigo que todos querem por perto ou o aglutinador das atenções. Sou por natureza um low profile que sem dar nas vistas vai fazendo o seu percurso de vida: simples, calmo, repleto de uma felicidade serena que para muitos pode parecer tristonha, mas a verdade é que com todos os contratempos que tive desde que minha mãe me pariu (basta dizer que nasci com deficiência congénita suficientemente grave para me impedir de levar uma vida normal, não tivesse eu tido uma mãe fantástica que nunca se conformou com o facto), que minha vida tem sido regada com uma felicidade tranquila e conseguida com a persistência de quem acredita que a felicidade brota de dentro de nós e não se busca do lado de fora. Assim foi desde que me conheço como gente e penso que assim será por muitos e longos anos.
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Pessoal
quarta-feira, novembro 15, 2006
VESTIR DE ROSA

Um destes dias entrei na nova loja da C & A no Faro Shopping. A loja é enorme e tem preços muito apetecíveis, logo é motivo da visita de muitos potenciais clientes e curiosos. Entrei lá como curioso, mas disponível para comprar algo se me agradasse. Olhando por entre as peças expostas, para a frente e para trás sem interesse de maior, vejo entrar duas senhoras na zona onde eu observava a roupa de homem. Uma era de meia idade a outra ainda jovem, provavelmente mãe e filha ou sogra e nora. Começaram a remexer numa zona de camisas e swet shirts em tons rosa, violeta e outras cores atrevidas. A mais nova puxando de uma camisa cor-de-rosa vira-se para a mais velha e diz: «- quem usa uma camisa destas tem de saber muito bem daquilo que gosta!»
O comentário concordante que se seguiu não interessa e eu, também, não podia estar mais de acordo. Só usa uma camisa daquelas quem não tem medo de ser chamado paneleiro na rua ou porque sabe que não o é e o que os outros pensam não tem importância ou assume a sua condição de gay e o que os outros dizem respalda na sua carapaça e não lhes toca, como se dizia quando eu era aluno de escola secundária.
segunda-feira, novembro 13, 2006
ESPECIE DE MAGAZINE
Estes quatro são uma verdadeira lufada de ar fresco no humor nacional. O Herman tem concorrência à altura, felizmente!
O PERFUME - HISTÓRIA DE UM ASSASSINO
A magnifica novela de Patrick Süskind chega ao cinema. Se o realizador não desvirtuou a história de vida Jean-Baptiste Grenouille então temos para ver um grande filme.
domingo, novembro 12, 2006
A AMBIÇÃO DOS PORTUGUESES

Anda por aí meio mundo procupado com fraco crescimento económico português. O governo toma medidas impopulares, a oposição contesta e propõe outras, supostamente mais eficazes. Os analistas políticos dizem que isto não tem remédio, os económicos dizem que a crise não passa só com paninhos quentes. Enfim, um pequeno grupo de intlectuais está preocupado com o destino da nação, com o nosso atraso relativo à Europa, mas já alguém perguntou aos portugueses o que é que eles querem?
Eu penso que os portugueses pouco mais querem que tomar dois a três cafezinhos por dia, um deles acompanhado de um pastel de nata, enquanto conversam com os amigos sobre futebol, mesmo antes da primeira cervejinha da tarde. Será que os portugueses almejam mais do que alternar entre sardinhas assadas e bacalhau à bráz, depois do caldo verde e partir com a mulher e os filhos para as compras no hipermercado do Shopping e pagar as contas em prestações suaves no cartão de crédito. Será que não são felizes ao levar a família a passear no Renault Clio ao fim-de-semana até casa da sogra e voltar para o sofá frente á televisão ligada na TVI.
Tirem este menu aos portugueses e eles tornam-se o povo mais infeliz da Europa, se é que não deixam mesmo de ser portugueses!
sábado, novembro 11, 2006
ILUSIONISTAS
Assumir a homossexualidade continua a ser um passo difícil de dar. Ficar solteiro e ser visto habitualmente ao lado de amigos, sem que se conheçam hábitos de «macho» é um enorme risco para a reputação de qualquer um. Então surge a solução muito cínica, mas tremendamente prática que é o casamento ou o fazer-se acompanhar de mulheres que geralmente ignoram a situação ou fingem não saber. Não há nada de mais feminino do que acreditar que o homem amado é capaz de mudar. É vulgar pensar-se que as mulheres heterossexuais são mais tolerantes que os homens hetero à homossexualidade. No entanto esta espécie da fauna gay gera anticorpos nelas e nada pior que utilizar uma pessoa para encobrir a sua cobardia de sair do armário.
A música Malchik Gay das T.A.T.U. relata precisamente este género de situações e parece ser dedicada às ingénuas que se apaixonam por gays e que é possível dar-lhes a volta e aos que caminham pela vida seduzindo raparigas para ocultar que morrem de amores pelos rapazes.
A música Malchik Gay das T.A.T.U. relata precisamente este género de situações e parece ser dedicada às ingénuas que se apaixonam por gays e que é possível dar-lhes a volta e aos que caminham pela vida seduzindo raparigas para ocultar que morrem de amores pelos rapazes.
BEIJOS & ABRAÇOS

Para quem vive na região da capital ou para quem planeia deslocar-se a Lisboa nas próximas semanas fica aqui uma sugestão para uma visita ao teatro da Comuna, onde até 17 de Dezembro, o actor, encenador e dramaturgo gay, Luís Assis leva ao palco o segundo momento da sua trilogia Sex Shop Trilogy.
Depois de ter subido ao palco, o ano passado, para fazer Gay Solo, onde pretendia confrontar o público com no tema da homossexualidade sem rodeios, sem a sempre politicamente correcta discrição. «Cansei-me um bocadinho desta necessidade de ser discreto.» Era necessário, ao país tornar visível a homossexualidade porque é tolerada até determinados limites. Só dentro do politicamente correcto. Quando se fala da questão gay evita-se falar de comportamentos sexuais porque não estamos preparados para falar deles. Fica-se com a ideia que ser homossexual não é definido sobretudo pela concretização desses comportamentos. Porque as coisas existem é preciso falar delas. Só falando as pessoas se habituam e deixam de achar estranho. A tolerância está dependente do conhecimento. O que não se conhece inspira-nos medo e rejeição.
Luís Assis põe desta vez em cena dois casais homossexuais, dois homens e duas mulheres, com cenas de nu integral e sexualmente explícitas, que anda à volta das relações e dos problemas emocionais que são os problemas de todas as relações.
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Homossexualidade,
Teatro
CONVERGÊNCIA REAL
Em 1973, o PIB «per capita» português estava em 63.3% da média da União Europeia. Segundo as previsões de Bruxelas, a manter-se o débil crescimento económico nacional poderá cair para 63.5%. Um revelador indicador do sucesso da democracia portuguesa.
sexta-feira, novembro 10, 2006
quinta-feira, novembro 09, 2006
OS NOSSOS BENFEITORES
Eis mais um orçamento de estado aprovado que demonstra bem como se faz política em Portugal. Ao ser governo, o partido que manda é o próprio enviado de Deus que só tem verdades absolutas quanto às necessidades do país. Os governantes transformam os partidos da oposição na encarnação diabólica da ignorância e incompetência que nada percebem do que o país precisa. Governar é algo que só sabe quem foi mandatado para o fazer. Quando se perdem as eleições, perde-se também a clarividência e os deputados tornam-se num bando de inúteis!
Por sua vez as oposições olham para o governo como a essência da arrogância e prepotência que só governa para servir aqueles que lhe interessa. Aqueles que foram governo sofrem, logo que se sentam nas bancadas da oposição, de uma amnésia que os impede de recordar o que fizeram quando foram governo e tornam-se numa espécie de messias que estão ali à porta de São Bento para salvar o país.
Na política portuguesa há algum político que saiba o que é o interesse nacional, coerência, honestidade política?
Por sua vez as oposições olham para o governo como a essência da arrogância e prepotência que só governa para servir aqueles que lhe interessa. Aqueles que foram governo sofrem, logo que se sentam nas bancadas da oposição, de uma amnésia que os impede de recordar o que fizeram quando foram governo e tornam-se numa espécie de messias que estão ali à porta de São Bento para salvar o país.
Na política portuguesa há algum político que saiba o que é o interesse nacional, coerência, honestidade política?
quarta-feira, novembro 08, 2006
TENHO DOIS PAIS
Já pensaram que também aqui podia ser assim!?
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terça-feira, novembro 07, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
domingo, novembro 05, 2006
PROFESSORES - O CASO SUECO

«Sou sueco e professor. Trabalho em Portugal há muitos anos. tenho feito o melhor possível, com falhas e com sucessos, com dificuldades umas vezes, mais agradável outras. mas nunca, como agora, senti que me considerassem atrasado mental ou que eu próprio assim pensasse.
É que, de repente, quando vejo a luta que os professores portugueses travam neste momento, sinto uma enorme e desesperante frustração, ao perceber que , na Suécia, toda a classe de professores tem sido, desde há longos anos, verdadeiramente estúpida e pouco esperta.
Quando para ter bons indicadores no ensino, com escolas, faculdades e institutos e laboratórios de investigação de bom nível (para além da saúde e segurança social), aceitámos pagar 50-52% de IRS, ter a reforma aos 65 anos, pagar 25% de imposto sobre a pensão de reforma, ter um horário na escola mais sobrecarregado, com dedicação e múltiplas actividades, ter um estatuto de carreira mais duro e inflexível do que este que agora querem introduzir aqui e ser avaliados com enorme rigor (que nem passaria pela cabeça de qualquer equipa menisterial em Portugal).
Portanto, compreende-se que me sinta um pouco traído pelos meus governantes na Suécia.
O que me leva, naturalmente, a concordar com a luta que os meus colegas portugueses mantêm agora. Pois, de facto, é muitissimo melhor pagar só 35% de IRS, pagar nada de imposto sobre a reforma (ou mesmo os 4% que agora se quer introduzir), trabalhar menos na escola, como até aqui, sem a chatice de a escola ter de estar sempre em funcionamento com actividades da comunidade escolar e da comunidade em geral, com pouca avaliação ou nenhuma e com um estatuto de carreira mais permissivo.
Mesmo que, por isso, os resultados efectivos fossem muitíssimo mais fracos do que temos agora por lá, se calhar teria valido a pena não se ter apostado tão rigorosamente na organização do colectivo, pelo sacrifício estúpido dos cidadãos individualmente.
Mas, por outro lado e pensando melhor, será que lá no norte da Europa (Escadinávia e Finlândia), há 25 milhões de pessoas assim tão mentecaptas, que preferiram o sacrifício individual para manter aquele nível de vida colectivo?
«Ah, mas lá têm condições!», ouve-se. Sim, têm. E deve ser porque são geniais, pois conseguiram ter condições, antes de as terem criado! Não, está errado quem assim pensa. Custou muito, foi muito difícil, foi com muito sacrifício que se foram criando as condições.
E, se essas condições interessam a alguém neste país, seria bom começar por se estudar a realidade naqueles países. É que, uma realidade é absolutamente indesmentível, os suecos não são melhores do que os portugueses!...»
Ruben Marks - Maia
In Diário de Noticia - 01-11-2006
sábado, novembro 04, 2006
NÃO ROUBAM DE UMA MANEIRA ROUBAM DE OUTRA!

A resposta dos Bancos, na palavra do Sr. João Salgueiro, às alterações que o governo se propões fazer para evitar os arredondamentos das taxas de juro cobradas a quem pede dinheiro emprestado às entidades bancárias e, por outro lado a reacção dos mesmos bancos à pressão que lhes é feita para pagarem mais IRS, contribuindo assim, em igualdade com as outras empresas, para o orçamento do estado português sôa da seguinte forma aos meus ouvidos: O governo que tire de um lado que nós fazêmo-los pagar por outro.
Nem mais: os lucros dos Bancos, em Portugal são intocáveis e se não roubam o cliente de uma forma roubam de outra. Isto é tão certo como a morte! Não há volta a dar! E se voltassemos a guardar o pouco dinheiro que poupamos debaixo do colchão?
sexta-feira, novembro 03, 2006
A OLHAR PARA AS PAREDES

Imaginem que uma grande empresa tem ao seu dispor 5.000 funcionários ao longo de 30 anos. Pouco a pouco as tarefas a executar pelos empregados vai diminuindo devido à falta de encomendas, à inovação tecnológica, etc. Mas os donos da empresa não se preocupam e mantem o mesmo número de empregados ao longo dos anos, pagando-lhes religiosamente os salários e aumentando-os, até, todos os anos. Impossível que alguém tenha feito isso. A empresa já teria falido, claro!
Esta é no entanto a situação que se passa em Portugal no Ministério da Agricultura. Em Lisboa trabalham, ainda, hoje 5000 funcionários públicos que fazem o trabalho que seria perfeitamente realizado por apenas mil! São palavras do ministro da tutela.
Quer-se dizer; os portugueses andaram durante estes anos todos a pagar impostos para engordar pessoas que, praticamente só iam ao trabalho receber o cheque no final do mês. Enfim, e ainda há quem diga que os funcionários públicos estão a ser vítimas das intensões reformistas deste governo. Eu e os portugueses em geral é que temos sido vítimas de governos que têm desbaratado o nosso dinheiro nas mãos de quem pouco faz para o merecer. Claro que dentro dos milhares de funcionários públicos portugueses, muitos merecem o que ganham, e até muito mais, pelo menos aquele leitor que adora comentar este tipo de posts.
quinta-feira, novembro 02, 2006
É O FIM DA MACACADA!

A natureza está cheia de incongruências. O gorila que tem fama de erotómano desaforado está dotado de uma pila de cinco centímetros em erecção. O seu apetite sexual é raro. As fêmeas só se deixam convencer uma vez de quatro em quatro ou de cinco em cinco anos, quando julgam os os filhos já são suficientemente crescidos para fazer vida sozinhos. Mas quando pretendem excitar os companheiros têm de insistir muito. O preguiçoso cumpre as suas obrigações conjugais de má vontade: trezentos movimentos divididos em três cavalgadelas por hora, durante três horas. Conseguida a ejaculação, não recomeça.
O chimpanzé, que vive em bandos onde coabitam vários machos e várias fêmeas, está sujeito à concorrência. Proporcionalmente ao tamanho do gorila, os seus orgãos genitais são seis vezes maiores. Mas, em contrapartida, faz figura de ejaculador precoce: bastam-lhe de cinco a vinte bombadas, repetidas quatro ou cinco vezes, tudo despachado em cinco minutos.
Grandes macacos monogâmicos, há poucos, só o gibão, a espécie mais afastada do homem. O orangotango é um celibatário empedernido que vive sozinho e só copula quando tropeça, por acaso, numa parceira no meio da floresta.
Fascinante, fascinante é o bonobo (descoberto em 1929 na República Democrática do Congo) que foi, durante muitos anos considerado uma subespécie do chimpanzé. Catherine Vincent conta uma história hilariante sobre este primata: num zoo europeu, o tratador recebeu um bonobo. Ao primeiro contacto, o animal fez menção de beijá-lo. Habituado aos chimpanzés que usam o beijo como sinal de amizade, acedeu. Qual foi o seu espanto quando sentiu a língua do bonobo dentro da sua boca! Este chimpanzé era um libertino que procurava deliberadamente o prazer.
Esta espécie compartilha com os humanos 99% dos genes. A autoridade reside nas fêmeas que controlam a comida e escolhem os machos com quem querem fornicar. A verdade é que elas os escolhem a todos e estão sempre prontas. A actividade sexual destes primatas é tão desenfreada que, ao contrário dos gorilas e chimpanzés, não está sujeita a estações do ano ou a períodos de ovulação da fêmea. O leque de posições sexuais é imenso e a fornicação delirante toma contornos de orgia na qual participam também os jovens. Apenas o incesto é evitado, como nas outras espécies de primatas. Masturbação, sexo oral, sexo olhos nos olhos, o que é único entre animais, fazem parte do cardápio do prazer. Prazer, sim, pois alguns cientistas estão conv

E nós como somos?
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quarta-feira, novembro 01, 2006
BEM, NESTES PONTOS ESTAMOS DE ACORDO!
«A abstenção vai ser fatal no referendo sobre o aborto.»
D. José Policarpo
«Os governos democráticos são por natureza fracos porque estão muito dependentes das eleições que se seguem e das correntes de opinião. No nosso caso, tenho acompanhado com interesse a determinação em governar, em estudar os problemas e fazer reformas estruturais. É normal que quem se lança neste caminho, sei-o por experiência noutros sectores, corre o risco de não acertar sempre. Mas tenho visto com simpatia a determinação em governar, em tomar decisões, em não ficar dependente da plateia e do que pode acontecer amanhã em termos de opinião pública. Não quero com isto dar uma bênção total, até porque não estou capacitado para o fazer».
D. José Policarpo
Nunca imaginei que tivesse opiniões tão próximas de um Cardeal-patriarca da Igreja Católica. Mas a verdade é que estamos de acordo neste dois temas . Uma recente sondagem demonstra que cerca de 50% dos homens portugueses não irão votar no referendo. Já foi assim no primeiro referendo sobre o tema. Os homens alhearam-se da votação e menos de metade dos eleitores foi às urnas.
O governo insiste que é desta forma que a se deve validar a nova lei. Está no seu direito. Só quero ver a cara de Sócrates quando na noite do referendo tiver que admitir o fracasso da sua teimosia. Só não estou seguro que o resultado venha a ser a vitória do não. Creio que apesar do desinteresse os portugueses evoluiram na sua opinião sobre o tema. Mesmo que não se chegue aos 50% de votantes tenho esperança que uma maioria dentro da minoria facilite a vida aos deputados, para que depois possam aprovar a lei no parlamento, e pôr ponto final na novela portuguesa da despenalização do aborto.
Sobre a primeira opinião só exijo que o governo não comece a governar a pensar nas próximas eleições. Aliás penso que as ganhará se prosseguir na sua política reformista, porque os portugueses já se deram conta que é a única forma de fazer deste país uma nação orgulhosa de si própria. Governar para o voto será o caminho certo para ir parar à oposição.
D. José Policarpo
«Os governos democráticos são por natureza fracos porque estão muito dependentes das eleições que se seguem e das correntes de opinião. No nosso caso, tenho acompanhado com interesse a determinação em governar, em estudar os problemas e fazer reformas estruturais. É normal que quem se lança neste caminho, sei-o por experiência noutros sectores, corre o risco de não acertar sempre. Mas tenho visto com simpatia a determinação em governar, em tomar decisões, em não ficar dependente da plateia e do que pode acontecer amanhã em termos de opinião pública. Não quero com isto dar uma bênção total, até porque não estou capacitado para o fazer».
D. José Policarpo
Nunca imaginei que tivesse opiniões tão próximas de um Cardeal-patriarca da Igreja Católica. Mas a verdade é que estamos de acordo neste dois temas . Uma recente sondagem demonstra que cerca de 50% dos homens portugueses não irão votar no referendo. Já foi assim no primeiro referendo sobre o tema. Os homens alhearam-se da votação e menos de metade dos eleitores foi às urnas.
O governo insiste que é desta forma que a se deve validar a nova lei. Está no seu direito. Só quero ver a cara de Sócrates quando na noite do referendo tiver que admitir o fracasso da sua teimosia. Só não estou seguro que o resultado venha a ser a vitória do não. Creio que apesar do desinteresse os portugueses evoluiram na sua opinião sobre o tema. Mesmo que não se chegue aos 50% de votantes tenho esperança que uma maioria dentro da minoria facilite a vida aos deputados, para que depois possam aprovar a lei no parlamento, e pôr ponto final na novela portuguesa da despenalização do aborto.
Sobre a primeira opinião só exijo que o governo não comece a governar a pensar nas próximas eleições. Aliás penso que as ganhará se prosseguir na sua política reformista, porque os portugueses já se deram conta que é a única forma de fazer deste país uma nação orgulhosa de si própria. Governar para o voto será o caminho certo para ir parar à oposição.
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