Um jovem foi condenado, pela justiça portuguesa, por ter roubado um telemóvel, a 4 anos de cadeia; leram bem: 4 anos! A condenação surgiu da convicção do tribunal. Uma testemunha afirmou que à hora do roubo, o réu, encontrava-se noutro local?!
Surpreendente!!!!!!!
Um pormenor importante para perceber a condenação: o condenado era de raça negra.
É do conhecimento geral as dificuldades que a comunidade negra enfrenta nos suburbios de Lisboa e os problemas graves, que os gangs de adolescentes, de origem africana, provocam aos habitantes da região. Neste caso parece que o preconceito começa a fazer justiça.
A justiça portuguesa dá, diariamente, passos largos para a sua total falta de credibilidade.
Quem tem uma justiça assim está mesmo a pedir uma doze francesa de anarquia e vandalismo nas ruas. Oxalá não seja preciso.
sábado, novembro 12, 2005
sexta-feira, novembro 11, 2005
DE FÉRIAS AO ENCONTRO DOS OUTROS
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Estou de malas arrumadas, com o meu companheiro de viagem, de copos, de noitadas, de sexo, de briga, de riso, de vida... Estamos de malas prontas para mais um período de férias. Estamos orgulhosos de pelo oitavo ano partirmos à aventura juntos. Temos passado momentos inesqueciveis pelo mundo fora conhecendo gente, culturas, paisagens, homens, modos de viver e de agir diferentes daqueles que vivemos no dia a dia de trabalho ou de descanço. Temos procurado destinos com vida, com sol, com História e com estórias, com cultura, com gente gira. Procuramos o sol, mas passamos bem sem a praia. No Algarve disfrutamos ao longo de todo o verão de algumas das melhores praias o mundo!
As viagens, são para mim, sobretudo, uma forma de enriquecimento interior conseguido através do conhecimento do Outro. O Outro diferente, moldado pela terra, pelo sol, pela história e pelo presente enriquecido por modos diferentes, dos meus, de ver a realidade, só pode tornar-se para mim um professor. Estou convencido que cada ser humano tem toneladas de vida para ensinar assim o outro esteja interessado em aprender outras verdades. Quando alguém se arroga da superioridade dos seus conhecimentos ou da sua cultura enceta o caminho da xenófobia e da redução do outro à insignificância da sua opção política, religiosa, cultural ou sexual. Felizmente o mundo caminha para a globalização. A facilidade de conhecer o Outro chega com o soprar dos ventos das tecnologias de informação. Basta estar aberto a receber a aragem. Há no entanto muita gente que fecha portas e janelas e recusa-se a conhecer a verdade do Outro. Considerar-se detentor da única verdade válida reduz o Homem à sua condição de ser racional, prepotente e ignorante.

Estou de malas arrumadas, com o meu companheiro de viagem, de copos, de noitadas, de sexo, de briga, de riso, de vida... Estamos de malas prontas para mais um período de férias. Estamos orgulhosos de pelo oitavo ano partirmos à aventura juntos. Temos passado momentos inesqueciveis pelo mundo fora conhecendo gente, culturas, paisagens, homens, modos de viver e de agir diferentes daqueles que vivemos no dia a dia de trabalho ou de descanço. Temos procurado destinos com vida, com sol, com História e com estórias, com cultura, com gente gira. Procuramos o sol, mas passamos bem sem a praia. No Algarve disfrutamos ao longo de todo o verão de algumas das melhores praias o mundo!
As viagens, são para mim, sobretudo, uma forma de enriquecimento interior conseguido através do conhecimento do Outro. O Outro diferente, moldado pela terra, pelo sol, pela história e pelo presente enriquecido por modos diferentes, dos meus, de ver a realidade, só pode tornar-se para mim um professor. Estou convencido que cada ser humano tem toneladas de vida para ensinar assim o outro esteja interessado em aprender outras verdades. Quando alguém se arroga da superioridade dos seus conhecimentos ou da sua cultura enceta o caminho da xenófobia e da redução do outro à insignificância da sua opção política, religiosa, cultural ou sexual. Felizmente o mundo caminha para a globalização. A facilidade de conhecer o Outro chega com o soprar dos ventos das tecnologias de informação. Basta estar aberto a receber a aragem. Há no entanto muita gente que fecha portas e janelas e recusa-se a conhecer a verdade do Outro. Considerar-se detentor da única verdade válida reduz o Homem à sua condição de ser racional, prepotente e ignorante.
quinta-feira, novembro 10, 2005
PORTUGAL - GRÉCIA

Nas duas semanas que se seguem aspiro a conhecer um pouco mais das origens da nossa velha Europa. A Grécia tem uma grande quota parte, naquilo que são, os fundamentos da cultura ocidental. A Europa deve aos gregos muita da sua identidade, tal como aos romanos do império, aos judeus do velho testamento, ao Egípto dos faraós, mas também aos celtas, aos vikings, e até aos mulçumanos entre outros. Os alicerces daquilo que somos foram edificados há alguns milénios. Os gregos são um povo orgulhoso da sua História. A história grega confunde-se inúmeras vezes com a História da humanidade. As conquistas científicas, políticas e filosóficas dos gregos antigos são avanços inesquecíveis e duradouros das sociedades humanas.
Tal com o Grécia, Portugal tem também momentos da sua História que são uma dádiva à humanidade. A coragem, a visão, o risco, que levou os navegadores portugueses até às cavernas do Adamastor são uma dádiva do nosso país ao mundo, comparável àquilo que se passa actualmente com a conquista do espaço.
Os avanços científicos e técnicos proporcionados pela visão portuguesa de quinhentos não devem ser desvalorizados por um povo que hoje está na encruzilhada do futuro, numa crise de confiança nas suas capacidades de se afirmar no mundo. Dêem-nos líderes com a visão de um Infante e a postura de um D. João II e os portugueses partirão, novamente à descoberta de um presente novo onde não tenham vergonha do que são, e olhem de igual para igual os outros povos.
A Grécia está na mesma encruzilhada que Portugal. Vou ver se eles já encontraram o caminho.
segunda-feira, novembro 07, 2005
NOVAS OPORTUNIDADES

« Nos próximos cinco anos queremos qualificar com o secundário um milhão de pessoas que estão a trabalhar e que, com um pequeno curso, podem ter acesso ao 12º ano.»
José Socrates
Quem lê esta declaração, se for ingénuo, pode entusiasmar-se com o propósito e pensar que em cinco anos teremos uma sociedade altamente instruida, competente, formada e preparada para levantar o país do abismo para onde escorrega presentemente. Todos aqueles que conhecem bem como Portugal funciona, só pode estar muito céptico acerca dos resultado finais. Não que não deva ser feito. Dar formação ao portugueses é, quase de certeza a medida mais acertada que qualquer governo pode tomar. Mas a expressão «pequeno curso» angustia-me. Estou a ver o filme: formadores muito bem pagos a fazerem biscates pós laborais para garantirem umas optimas férias no próximo ano, formandos interessados no canudo do 12º ano conseguido com a ajuda de um subsídio de formação que vem mesmo a calhar para arredondar o orçamento familiar, instuições dispostas a contribuir com o seu «know how» e instalações, a troco de uma módica quantia para salvar as contas no final do ano, etç,etç...
O pequeno curso vai servir para lavar consciências de quem manda e de quem necessita de formação como do pão para manter o emprego. Este tipo de formação vai ser o esquema ideal para muitos bolsos. Vão formar-se pessoas no papel, porque formação a valer a maior parte vai evitar. Faltas que não vão ser marcadas, matéria que fica esquecida, avaliações à descrição, acções de formação semi-fictícias, formadores incompetentes, formandos interessados no papel, não em ser formados. Se tudo correr como esperado vamos ter milhares de pessoas formadas com o 12º ano, mas com as capacidades iguais às que tinham antes de terem recebido o subsídio de formação, porque esse sim, esse é que é importante para ajudar a chegar ao final do mês. O governo vai ficar de consciência tranquila porque fez o milagre de numa legislatura dar o ensino complementar a milhares de portugueses, passando as estatísticas a apresentar números próximos da média europeia e esperar que o país comece a crescer impulsionado pelos novos cerebros formados em tempo record. Parabéns Portugal!!!!
domingo, novembro 06, 2005
HÁ MALES QUE VÊM POR BEM...

Os jornais e as televisões reportaram a perseguição homofóbica movida a duas alunas de uma escola secundária de Vila Nova de Gaia por parte do concelho directivo da escola, funcionários e professores. Um beijo trocado em público foi o suficiente para despoletar reacções discriminatórias sobre as duas adolescentes. A constituição da República Portuguesa afirma que ninguém pode ser discriminado por causa da suas preferências sexuais. Não basta ser lei para que as instituições aceitem cumprir a norma constiticional. O preconceito leva tempo a remover. As mentalidades resistem à mudança, mas alegra-me que, como as notícias sobre o assunto relatam, a associação de estudantes tenha vindo em defesa do jovem casal e dos colegas não sentiram discriminação. Talvez a mentalidade das novas gerações esteja realmente a mudar, o que é louvável e deixa esperança no futuro.
A ousadia destas jovens operou um pequeno milagre na mudança de mentalidade em relação à homossexualidade. Servirá de exemplo para outras escolas onde concelhos directivos poderiam ser tentados a reagir de igual forma. Instituições públicas ou privadas que possam enveredar por comportamentos homofóbicos poderão agora ter uma referência sobre a legalidade de tais comportamentos.
Quero aqui expressar o meu apreço, e orgulho pelo comportamento de indignação desta adolescentes que fez mais pela nossa causa do que qualquer marcha de orgulho gay. São um exemplo a seguir naquilo que deve ser feito na defesa dos nossos direitos.
sábado, novembro 05, 2005
sexta-feira, novembro 04, 2005
OS ESCOMBROS DA PALAVRA

O éco de uma palavra pode ser ensurdecedor...
Uma palavra mal-dita, propositadamente ou não, pelo ministro do interior francês ateou fogos de ira, pela noite suburbana de Paris.
«RECAILLE»: eis a palavra que fez transbordar a frustração dos jovens, maltratados pelo poder francês, qual tsunami de ira, irrompe pelas ruas queimando, destruindo, vandalizando!
Quando Mr. Nicolas Sarkozy soltou a palavra maldita, provavelmente queria apenas piscar o olho ao eleitorado de direita, pensando nas eleições presidenciais a que se quer candidatar. O tiro pode ter-lhe saído pela culatra, pois os jovens de ascendência magrebina e africana tomaram o insulto como alavanca moral para justificar os motins que têm vindo a semear pela cidade luz e que já alastra a outras cidades francesas.Hoje, sua excelência o ministro, já se deve ter arrependido de ter proferido a palavra que ía agradar à direita que suspeita dos imigrantes, dos seus filhos e netos ainda que já sejam cidadãos nacionais.
Depois de se soltar a palavra não tem volta. percorreu léguas de boca em boca para o bem e para o mal, e quanto mais corre, maior é o seu poder de activar a ira, de revelar a injustiça, de soltar a frustração, mas também de unir e potenciar, numa irmandade, todos os que foram atingidos pela força recriminatória e segregadora da palavra «escumalha».
O poder nunca pode desleixar a sua linguagem, sob pena desse descuido se tornar um pesadelo para quem a descuida. Que o destino permita que a força desta palavra derrube o Sr. Sarkozy. E, oxalá as palavras «mal-ditas» continuem a fugir da boca dos políticos que nos governam pois só assim ficaremos a saber o que o poder pensa do povo que governa. As palavras politicamente correctas são balofas no seu conteúdo e estéreis nos seus fins.
quinta-feira, novembro 03, 2005
O DESTINO DOS OUTROS

Milhões de crentes, cruzam fronteiras na busca desse sonho. Milhares, senão milhões, de deserdados da sorte apróximam-se das fronteiras dos países ricos e como normalmente não são convidados a entrar, evitam pedir licensa e qualquer fresta serve para entrar no «paraíso». Depois de entrar, o milagre acontece. Para o bem ou para o mal o destino acontece. Uma reduzida minoria vê o céu; a esmagadora maíoria mudou apenas de inferno e fica a saber que o céu existe, está ali ao lado, mas é intocável para quem nasceu do lado errado do mundo. Esta realidade gera o desespero. Saber que o paraíso existe, lutar para ter uma pequena parcela dele, e tudo se conjugar para que nunca obtenha o seu quinhão dessa realidade gera frustração. A frustração gera ódio e o ódio gera violência.
O que acontece nestes dias na cidade luz é o resultado deste processo. Os países ricos não são países de igualdade, sobretudo para aqueles que não são seus filhos. Os países de acolhimento, não estão interessados em criar condições para dar igualdade de oportunidades aos seus imigrantes. As populações locais não estão preparadas para ver os seus governos gastarem fundos na integração de imigrantes que não foram convidados a vir, quando uma percentagem, não desprezível, da população local também não recebe da mãe pátria as mesmas chances que os seus outros filhos.
Os países desenvolvidos não podem continuar a acolher todos os cidadãos que se acercam das suas fronteiras. Fazê-lo é criar condições para conflitos sociais de base racial. É dar força às teses xenófobas e racistas da extrema-direita. É comprar pólvora para uma bomba relógio que vai explodir, mais cedo ou mais tarde no seio das nossas cidades. Que fazer perante este conflito de interesses?
A globalização económica criticada pela esquerda, que vê nela uma ameaça ao emprego, aos direitos dos trabalhadores, à subida dos salários nos países desenvolvidos e a exploração de mão-de-obra barata, o capitalismo sem coração nos países em desenvolvimento. E excomungada pela direita que vê a invasão de produtos baratos, produzidos no extrangeiro, a deslocalização do aparelho produtivo, e nas falências uma ameaça à integridade da Nação. Os povos ricos choram lágrimas de crocodilo pela pobreza do terceiro mundo, mas vê no seu desenvolvimento uma ameaça ao seu bem estar e recusam compartilha-lo com as economias emergentes. Apetece dizer entre um mal e o outro venha o diabo e escolha... Estamos, no entanto convictos que o diabo já escolheu. O processo de globalização parece já imparável. A acelaração deste processo e o seu alargamento a todos os países do mundo, em especial aos africanos que ainda não entraram no trilho do desenvolvimento parece surgir, neste início de milénio como a única vereda para evitar as convulsões sociais e políticas fruto dos conflitos gerados por ondas de imigrantes desempregados, desesperados por verem o paraíso recusá-los ante das suas tentativas de o alcançar.
Paris pode repetir-se em qualquer cidade europeia incluindo as nossas. Fazer algo por aqueles que já chegaram e dar esperança, no país de origem, aos que ainda não partiram pode ser a última oportunidade de travar a convulsão que está latente por todo o lado. Perante isto a globalização é um mal perfeitamente suportável para os países desenvolvidos que a médio e longo prazo podem tirar daí dividendos. No curto prazo fará correr algum sangue, a longo prazo é motivo de esperança num mundo melhor.
quarta-feira, novembro 02, 2005
O ESTIGMA DOS RELACIONAMENTOS GAY
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A comunidade gay sofre de um complexo interno e de um estigma externo semelhantes: as relações homossexuais masculinos são muito promíscuas. Os relacionamentos homossexuais são, normalmente, pouco duradouros, cheios de crises, de «facadas no matrimónio» e encarados com pouca seriedade pelos próprios intervenientes! Vistos do exterior, as ligações entre homens não passam disso mesmo: ligações que se desligam com a facilidade de quem desliga a ignição de um carro depois de uma viagem, mais ou menos, alucinante.
É universalmente reconhecida a diferença comportamental, no que diz respeito ao sexo, entre o homem e a mulher. A facilidade, com que uma grande percentagem de homens, está disponível para novas experiências sexuais mais ou menos passageiras ou simplesmente aventureiras é imenso. O hetero, só não tem mais aventuras sexuais porque as oportunidades não são tão frequentes como entre os homo. Claro que existem muitos homens que não procuram aventuras sexuais, mas é sobretudo uma questão de honestidade e responsabilidade pessoal. O casamento, os filhos, os bens, a família, a religião, as consequências legais, com fantasma do divórcio à cabeça, são uma barreira que muitos não ousam quebrar. Por outro lado o comportamento de garanhão é bem visto entre os homens; é sinal de masculinidade, de virilidade, é de bem actuar como macho! O ideal masculino parece ser, sem dúvida, a poligamia. Não é por acaso que o harém dos sultões e das estórias da Sherazad nas 1001 noites de Bagdad povôa o imaginário masculino e ter na cama duas ou mais mulheres faz parte das mais populares fantasias masculinas.
Um homossexual é por natureza um homem disponível, sem pressão social que lhe exija comportamentos monogâmicos, não tem património ameaçado por uma potêncial quebra de fidelidade, não tem uma família a preservar, não tem um processo legal pela frente caso seja infiel ao seu companheiro, basta separar os trapinhos e pouco tempo depois estão ambos disponíveis para nova aventura. O gay tem, na prática, um comportamento mais de acordo com a natureza masculina. O macho procura, instintivamente garantir a perpetuação dos seus genes e para ele a melhor forma de o conseguir é espalha-los pelo maior número de receptores possível. Claro que este comportamento é institivo e não racional senão seria desprovido de sentido, já que falamos de relações homossexuais.
Alongar o relacionamento enquanto é possível tem sido tarefa de muitos casais masculinos na tentativa de afugentar o estigma da inevitabilidade de fortuitos relacionamentos e da procura de novos parceiros. A monotonia que se instala no relacionamento a dois, aliado à falta de razões fortes para impedir a separação, tem feito surgir relacionamentos alternativos e coloridos na tentativa de contrariar o desfecho mais provável: o fim do relacionamento. Evita-se a pasmaceira aceitando, temporariamente, um terceiro elemento na relação, abrem-se portas, normalmente cerradas a comportamentos rígidos, quebram-se comportamentos típicos do casamento tradicional, procuram-se variáveis nos comportamentos sexuais. Uma imagem associada à monogamia é a da alimentação monótona. Todos sabemos que comer sempre o mesmo enjoa, não é saudável, nem humanamente suportável! Acredito na monogamia gay, como excepção que confirma a regra, não creio na máxima: viveram fiéis e felizes para sempre. Não podemos transpor para os nossos relacionamentos o ideal da moral judaico-cristã. Essa moral não nos aceita, nem nós temos que depender dela para sermos felizes porque ela não foi feita para nós. Os relacionamentos gay devem depender de uma ética humanista, nunca de uma moral religiosa. O relacinamento gay deve ser sincero e honesto, pois não tem justificação social e pessoal a falta destes ingredientes, e ter como fundamento a felicidade de ambos, jamais as algemas de uma obrigação moral ou a leveza de um acasalamento funcional. Cada casal homo deve alicerçar o seu relacionamente num diálogo aberto de forma a que de mútuo acordo possam encontrar soluções construtivas, para manter o seu relacionamento afectivo, vivo e interessante, tendo, sempre presentes que o tempo passa e um companheiro , disposto a compartilhar uma vida, não se encontra todos os dias na barra da discoteca ou ao balcão de um bar. A solidão está escrito no futuro daqueles que não souberem orientar a sua vida para construirem uma relação madura, aberta e saudável. A promiscuidade pura e simples até à morte da juventude não tem que ser o destino de cada um. Existe felicidade e auto estima num relacionamento duradouro e salubre, mas é um erro insistir em transpor para o casamento gay os paradigmas dos relacionamentos heterossexuais. As excepções confirmam a regra. Insistir em estereotipos heterossexuais são o caminho mais curto para o falhanço de relacionamentos que não são espartilhaveis dentro das barreiras morais que os mesmos impõem.
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Casamento,
Homossexualidade
terça-feira, novembro 01, 2005
O DINHEIRO QUE OS GAYS GASTAM VALE COMO O DOS OUTROS

Suspeita-se, seriamente, que estas empresas se refugiaram em desculpas esfarrapadas para não associar o seu nome a um programa de conotação homossexual. Temeram a associação de ideias!? Cada empresa tem obrigação de difinir estratégia de ataque ao mercado.Os seus mercados alvo devem estar bem definidos.Os nichos de mercado onde actuam trabalhados. As armas para os cativar bem calibradas. Surpreende no entanto ver empresas, cujos produtos são potencialmente interessantes para a comunidade GLBT, recusem investir neste nicho de mercado, receando conotações e reacções negativas dos seus clientes que possam vir a prejudicar a actividade das suas empresas. Esta atitude revela, parece-nos, mais uma vez uma postura tacanha e saloia de portugueses que têm condições socio-culturais para darem exemplo de aceitação de minorias, sejam elas de que tipo forem.
Na minha opinião, estas empresas cometem um erro, que lhes pode vir a ser fatal. A comunidade GBLT é maior do que parece e por consequência não deve ser desprezada por quem quer vencer no mercado global. Por outro lado julgo começar a ser verdade que as mentalidades estão a mudar e a maior parte dos portugueses consumidores não tem medo que a homossexualidade seja contagiosa.
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