domingo, julho 29, 2007

OS LOBOS PREPARAM O MUNDIAL DE FRANÇA

Seleccionador Nacional: Tomaz Morais

A selecção Nacional de Rugby, única equipa amadora qualificada para o Campeonato do Mundo que se realizará em Setembro deste ano em França, prepara afincadamente a sua participação na maior competição mundial da modalidade. Os aguerridos «Lobos», nome pelo qual é conhecida a equipa nacional treinada por Tomaz Morais, não quer facilitar a vida aos seus adversários na fase de grupos da competição. As equipas nacionais da Nova Zelândia, da Itália, da Escócia e da Roménia poderão pensar que os portugueses são a formação a abater sem dificuldades, mas a vitória não será fácil como têm comprovados os adversários que têm defrontado o 15 nacional.

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O PESCADOR


sábado, julho 28, 2007

DECLARAÇÃO


ROBERT LALIBERTE








O ano de 2002 marcou o 25º aniversário da carreira de Robert Laliberté, o renomado fotógrafo gay canadiano francófono. Ao longo dos anos trabalhou vários temas, mas o que consolidou a sua reputação foi o seu trabalho sobre o corpo masculino; fotografias onde esculpiu o corpo do homem com a luz revelando uma sensualidade natural sem nunca ser explícito. As suas fotos do masculino negro em particular são particularmente elucidativas dessa união entre arte e sensualidade no seu trabalho.



TEMPO DE FÉRIAS

O Verão português tem sido suave quando comparado com os últimos anos em que ondas de calor fizeram o mercúrio dos termómetros marcar, dias a fio, temperaturas superiores a 40 graus em grande parte do território nacional. A sensação de temperaturas extremas foi agravado por enormes incêndios florestais que devastaram a nossa floresta agravando o processo de desertificação a que os especialistas afirmam estar condenado o terço sul da Península Ibérica.
Muitos portugueses começam hoje as suas merecidas férias e o tempo parece concordar que é altura de abençoar os veraneantes com um clima que convide a banhos de mar, a viver a noite, a umas imperiais (cerveja a copo) bem geladas, não esquecendo um peixe grelhado com salada montanheira temperada com orégãos e uns cubos de gelo numa esplanada sentindo o cheiro a mar ao fim do dia. Bem já chega de vos aguçar o apetite pelas férias que é, nestes dias do ano, um exercício perfeitamente desnecessário.

As minhas mini-férias acabam hoje. Tragédia! Amanhã volto para o campo de batalha que é o que parece o Algarve no mês de Agosto.
Mas o que eu queria dizer é que hoje, enquanto o sol nascia sobre aquela nesga de horizonte entre os edifícios que não consegui saber se eram Montegordo ou Isla Canela e o Oceano Atlântico, pouco antes das seis e meia da manhã, o termómetro do Clio, que usei esta semana, já marcava 26 graus célsius. Foi uma noite quente em todos os sentidos. A previsão de temperaturas máximas são todas acima dos 30 para o continente português. Um soberbo dia para disfrutar o verão. Eu, contudo já sinto aquele nó no estômago que antecipa o regresso ao trabalho.
Cada um tem aquilo que merece, diz o povo... e tem razão!

sexta-feira, julho 27, 2007

ANDREAS EKTORAS / Ανδρέα Έκτορα






Andreas Ektoras nasceu há 29 anos na capital cipriota Nicósia. Vive actualmente em Atenas onde desenvolve a sua bem sucedida carreira de cantor. As fotografias publicadas acima são da sua página no MySpace. Dois dos seus sucessos musicais podem ser ouvidos no YouTube: Na Min Ksimerone Pote e Gia Sena

NO «PÁTIO DAS OSGAS»

Fazia um tempão que não visitávamos o «Pátio das osgas», nome mítico do local de engate gay da capital algarvia. Vindos de Portimão, na terça-feira, onde jantamos a convite do Nuno e da Rosarinho, o calor da noite despertou-nos a vontade de uma aventura e fomos procurá-la. A net e sobretudo a época estival retiram muita da animação ao local. Mesmo assim alguns habitués faziam-se em direcção ao cais comercial. Depois de algumas voltas surgiu um todo o terreno atrevido. Dirigiu-se a um local propício, desligou o motor e esperou. A hora tardia não favorecia rodeios e o Shwasy seguiu-lhe o rasto, estacionou, desligou o motor e abriu a porta. Que grande surpresa quando vimos o 4x4 sair como se estivesse a iniciar uma etapa do Lisboa/Dakar. Fugiu como se subitamente tivesse suspeitado que estava prestes a ser assaltado. Não devia estar preparado para um menage à trois e escapou-se antes que fosse tarde. Rimos e imaginamos o que lhe teria passado pela cabeça.
Poucos minutos mais tarde vimos aproximar um Opel Astra. Tímido, receoso esperou que nos aproximássemos. Aproximamos o nosso carro do dele e nada. Pouco depois acendeu as luzes e retomou a estrada mostrando, no entanto, que não tinha desistido. Foi para uma zona mais iluminada e aguardou. Como já referi o adiantado da hora não favorecia rituais de cortejo e o Shwasy levou o carro até se imobilizar ao lado do dele. Depois de um sempre original desbloqueador de conversa: - Então a passear? - Sim e tu também? O Shwasy mandou-me calar quando eu murmurei: Então já somos três! Fez-se um silêncio até que o jovem do Astra abriu a boca e perguntou: Activos ou passivos? Eu sou activo! Pensei sorrindo: «Folgo muito em saber» e o Shwasy avançou dizendo que então íamos continuar a passear.

Foi um must a visita ao Pátio das osgas!

O MEDO DE SÓCRATES

José Sócrates comentou ontem com ar de menosprezo que Manuel Alegre escreve de três em três anos um artigo sobre o medo em Portugal. Só aí me apercebi como o deputado do PS está em falta com o povo português nos dois anos em que deixa passar em claro o assunto. Manuel Alegre devia assinalar na sua agenda desde já a data em que vai voltar ao assunto no próximo ano. Como mostra o caso Charrua e outros o país precisa ser lembrado do tema com maior regularidade.

PATRIÓTICO


CONFRONTOS




quinta-feira, julho 26, 2007

A DECADÊNCIA DAS SOCIEDADES LIVRES II

Afirmar que as sociedades asiáticas e islâmicas são sociedades ascendentes no panorama mundial parece-me uma verdade elementar. Estas sociedades estavam, e algumas ainda estão, no fundo da escada do progresso sócio-económico e cultural por isso elas só podem estar em ascensão. O crescimento demográfico como sinónimo de pujança social parece falacioso quando vemos que os países com maior crescimento demográfico são precisamente os que mais dificuldade têm para educar e alimentar os seus filhos e aqueles que ultrapassaram essa dificuldade estão hoje preocupados em limitar o crescimento das suas populações. Não quero com isto dizer que a quebra da população europeia não seja preocupante e não seja necessário encontrar soluções urgentes para o retrocesso do fenómeno, que não me parece venha a incluir a proibição da prática de sexo anal, hetero ou homo. Olho para a coesão social das sociedades orientais e islâmicas e que observamos: a família como alicerce, numerosas, onde o divórcio é quase desconhecido, mães solteiras não chegam a sê-lo e o casamento uma instituição que ignorar é ficar marcado negativamente. É isto que defendem os que acusam as nossas sociedades de decadentes? O regresso ao passado onde a felicidade de cada um é zero, ao lado do interesse da nação de ter soldados para fazer a guerra ou mão-de-obra disponível para enriquecer os capitalistas? As sociedades ocidentais com toda a decadência anunciada continuam a ser as mais prósperas e avançadas do mundo, modelo de bem estar a atingir. A inovação tecnológica e cultural não nos chega dessas sociedades que se dizem alicerçadas no temor a Deus e na moral religiosa. Dessas sociedades chega-nos o fanatismo, o terrorismo, a mão-de-obra barata e excedentária pouco qualificada, muito explorada, sem direitos, cujos filhos alimentam o sonho de emigrarem para o seio das sociedades ocidentais ditas decadentes, onde grassam as famílias monoparentais, as mães solteiras, os divórcios, os homossexuais, as drogas, etc, etc.

As sociedades pós cristãs enfrentam um problema de envelhecimento da sua população e uma revolução no conceito de família. O bem estar individual sobrepõe-se ao interesse colectivo. São sociedades egoístas e pouco solidárias as que estamos a construir por ausência de valores e princípios. É com certeza resultado do vazio que a ausência de Deus deixou nas nossas vidas. Mas não me parece possível vir a repor Deus no lugar que ocupou durante séculos. Há que encontrar alternativas e dar aos povos uma ética com princípios baseados num sistema credível e justo e respeitável, não em fundamentos religiosos desajustados ao século XXI.

O matrimónio perdeu o apelo que exerceu durante milénios e os filhos deixaram de representar segurança na velhice por isso as famílias numerosas são raras e pouco racionais à luz das exigências da vida moderna. Tudo isto é decadência aos olhos de quem não consegue perspectivar a sociedade sem ser pelo canudo da moral tradicional. Creio que esta evolução, a que muitos chamam decadência, contribui para uma sociedade mais livre, mais inovadora, mais justa e mais segura. Afinal as nossas sociedades são as mais pacíficas do mundo e as mais pacíficas de sempre, as economicamente mais equilibradas, as socialmente mais solidárias e as mais livres de sempre. Nem todos concordarão porque há muita injustiça, miséria, violência, exploração, mas faça-se uma comparação geográfica e histórica e estou convicto que os resultados confirmarão o que afirmei. O reverso da medalha é o decréscimo da população, mas esse problema deve ser encarado de forma pragmática como vários estados já o estão a fazer com bons resultados. Não obriguem os sodomitas a fazerem filhos, nem os condenem à morte para solucionar o problema da natalidade. Eles são o bode expiatório para o problema não a causa dele. A decadência moral dos povos deve-se ao facto da moral religiosa tardar em ser substituída por outra. As nossas sociedades estão a fazer o ajustamento à falta de Deus. Obrigar Deus a regressar e voltar às práticas medievais seria um retrocesso imperdoável para o progresso d a humanidade.

Subjugar o individuo aos interesses da sociedade é um trambolhão enorme na evolução das sociedades modernas pela castração das liberdades conquistadas com a derrota dos sistemas ditatoriais de esquerda e direita na Europa do século XX. A vitória das Democracias representou também a vitória da dignidade do Homem através do respeito pela sua identidade e liberdade. Negar o direito à liberdade do individuo é revogar os valores da Democracia. Quem defende essa negação sabe que pretende o regresso aos sistemas políticos que marcaram a humanidade durante longos anos do século passado e que só quem deles beneficiou os pode querer de volta.

A DECADÊNCIA DAS SOCIEDADES LIVRES I

Percorre a blogosfera portuguesa uma estranha polémica sobre sexo anal! Iniciou a polémica uma vetusta blogger de 83 anos de idade e o tema já teve direito a posts dos mais respeitáveis fazedores de opinião, jornalistas e bloggers deste país. Todo o mérito à senhora que conseguiu fazer-se notar no imenso oceanos dos blogues. Perdi uma tarde a ler comentários e posts gerados pelas opiniões da senhora Lança. Não vou aqui dar a minha opinião sobre este tema específico, que como todos podem adivinhar, não será nada original. Sexo anal é um regalo para o corpo e para a mente - neste caso é melhor deixar a alma de fora - de quem aprecia a iguaria e daí não vem mal ao mundo, apesar de todos os que continuam a insistir que uma relação sexual deve ter como alvo definitivo a reprodução da espécie humana e só com este objectivo realiza plenamente a sua função.



Li opiniões, acompanhei comentários e toda a discussão envolvente e já cansado do assunto dei comigo a pensar como uma grande percentagem de humanos vê com bons olhos a restrição ou mesmo negação das liberdades individuais de cada um, decepando um dos pilares do sistema democrático que afirma de pés juntos defender. Se aceitarmos que a Democracia tem como alicerces base a liberdade de pensamento e expressão, a igualdade de tratamento de todos os seres humanos e o governo solidário do povo para o povo ainda que de forma indirecta, então, cada vez que se limita as liberdades do individuo cerceia-se a qualidade da democracia aproximando-a um pouco mais de um sistema autoritário. Muitos pretendem que o sistema social defenda o individuo de si próprio. Nos nossos dias a força do interesse colectivo ganha adeptos sobre a liberdade de cada um. A lei de restrição do fumo ou os ataques à comida de plástico são as lutas mais visíveis de momento. Quando o argumento é de que a liberdade individual prejudica o todo ainda considero aceitável a interferência, porém quando o que em privado não afecta a saúde, segurança ou liberdade de terceiros não vejo com bons olhos que se toque nas liberdades privadas de cada um. A prática de sexo anal insere-se nesses limites? Se eu fumar em público aceito que me digam que a minha liberdade está a afectar terceiros, mas quando eu pratico um sexo anal com o meu parceiro em que estou eu a prejudicar o meu vizinho?



Encontrei comentadores que juram de pés juntos que as sociedade laicas ocidentais estão em processo de decadência por falta de Deus e logo da moral religiosa, ao contrários das asiáticas e islâmicas fortemente alicerçadas na religião e respectivas morais. Fiquei com a ligeira sensação que estas pessoas defendem que os fins justificam os meios. Isto é, se para manter a sociedade coesa e forte é necessário que todos sejamos obrigados a ir à missa, quer se acredite no ser supremo ou não, então decrete-se a obrigação. Senti uma forte aragem defensiva do modelo social baseado no trinómio: Deus, Pátria, Família, onde para manter uma sociedade forte e saudável seja obrigatório rezarmos três Pai Nossos e duas Avé Marias, entoar o hino ao acordar e fazer um filho de nove em nove meses.

quarta-feira, julho 25, 2007

CHUECATOWN - O FILME



Duvido que venha a estrear em Portugal, mas Espanha é logo aqui ao lado... e as recordações da Chueca valem o esforço.

FESTIVAL QUEER DE LISBOA - 2007



A edição 2007 do Festival Queer Lisboa ( nova designação para o festival de cinema gay e lésbico) decorre de 14 a 23 de Setembro no cinema São Jorge. O festival vai apresentar como grande novidade uma retrospectiva de cinema gay português dos anos 70. Ao todo serão apresentados 88 filmes, distribuídos por várias secções.




ALEGRIA


FESTIVAL - O FIM

Com esta história extremamente bem contada, que é na prática um vídeo clip, termino o festival de curtas-metragens de temática gay. Todos os filmes contam, histórias que de alguma forma tem a ver com todos nós gays ou não. Relatam experiências parecidas a algo que já vivemos. Se me perguntassem qual o meu favorito teria dificuldade em responder, mas, revendo de novo todos eles, escolheria o que se intitula «Boys Grammar».
A reacção das vítimas de homofobia faz a diferença como o filme quer demonstrar. Entre a humilhação, o medo, o acobardamento e a fuga que se torna o comportamento corrente das vítimas de comportamento homofóbico não por vontade própria, mas por falta de apoio ou força pessoal para enfrentarem aqueles que os vitimizaram ou a capacidade de enfrentar os autores da agressão a escolha não é pacífica. A vítima tem tudo contra si. O pensamento geral da sociedade não o suporta; individualmente ou em grupo o agressor assume uma posição de força. A vítima fica só e frágil. Partir para a defesa dos seus direitos é sempre uma opção de extrema coragem, mas é a única atitude sensata, pois não há outra que lhe restitua a auto-estima, o orgulho pessoal, a capacidade de andar de rosto levantado. A outra opção pode aparentemente ser a mais fácil por evitar o conflito, mas conduz a um conflito interno, a um amarrotar da auto-estima, a um definhar do gosto pela vida que é bem pior que qualquer «olho negro». A humilhação pública só o é verdadeiramente se não houver respostas, auto-defesa, capacidade de enfrentamento, demonstração de amor próprio, luta por aquilo em que se acredita. E não há preço que pague a luta pela felicidade pessoal de cada ser humano. E os homossexuais têm direito à felicidade como todos os seres humanos.

Sigur Rós - Viðrar Vel Til Loftárása

PARABÉNS

CARICIES


Caricies
Colocado por chocolate6

CRUISE CONTROL

EL SIRENITO

sábado, julho 21, 2007

PARADISCO 1 E 2




FESTIVAL DE CURTAS

O tempo convida à praia e à vida ao ar livre, não a teclar posts compridos para alimentar o blog. Além disso estou de férias outra vez e há vida para além da internet. Assim vou dar início hoje a uma espécie de festival de curtas metragens de temática gay. São filmes recentes originários de vários países que abordam temas de interesse para os homossexuais.
Aproveitem o sol e as curtas.
Boas férias!

OUT OF AFRICA

Finalmente mudei a música que já vos devia irritar de tão repetida. Foi uma necessidade minha voltar a ouvi-la para me ajudar a suplantar os desafios que tive de enfrentar na primeira quinzena deste mês.
Agora voltei a outra música de estimação. Se tivesse de escolher um único filme para rever vezes sem conta seria ««Out of Africa», em português «África minha». Para além de ser um filme fantástico tem um grande valor sentimental para mim (Pois é pareço e sou um quarentão com saudades dos vinte anos que cada vez fala mais desse facto neste espaço). Dizia então que este «África minha» é o filme da minha vida porque alia a suprema qualidade da fotografia à inolvidável banda sonora, à performance dos actores, juntando uma história de vida fabulosa que me ajudou a perceber de como devia pessoalmente enfrentar os desafios, os revezes e partidas que a vida nos apronta a cada dia.
Vi-o na primeira e última vez que entrei no cinema São Jorge, em Lisboa, uma sala antiga, enorme, majestosa, da era das grandes salas de cinema longe dos centros comerciais. A banda sonora é inesquecível e reforça na minha memória as paisagens de uma África paradisíaca e imaculada, longe daquilo que é na realidade o continente negro, cheio de fome, morte, doença e injustiça.
O desempenho de Meryl Streep é de uma precisão superior e até o vilão, desempenhado por Klaus Maria Brandauer, me fascinou pela capacidade de deixar a vida correr desprendida dos compromissos sociais. Robert Redford, aliás Denys Hatton encarnou um personagem que viveu a vida com a segurança de quem só vive uma vez e nunca abdicou dos seus ideais para se prender aos laços inibidores da liberdade dos compromissos sentimentais. O filme é uma lição de vida em que os personagens não abdicam das suas vidas para satisfazerem paixões e compromissos passageiros, vivem-nos enquanto não se tornam prisões que colidem com a liberdade. Só Karen Blixen não parece apostada nessa filosofia de vida, mas acaba por vivê-la da mesma forma, livre e empenhada enquanto o destino não lhe inflige o próximo golpe, no entanto ela acaba o filme dizendo que foi feliz em África. E como podia ter deixado de o ser?

PARA BENFIQUISTAS EUFÓRICOS




Aqui fica este eloquente clip para travar a euforia dos meus amigos benfiquistas com os reforços para a nova época. Especial atenção ao novo guarda-redes que deve querer ganhar a Bola de Ouro. Para se divertirem um pouco deixo um link para visualizarem alguns dos golos mais cómicos e inesperados marcados na época passada.

sexta-feira, julho 20, 2007

A DOIS






EM CACELA VELHA


NOITES DA MOURA ENCANTADA


Mouras encantadas à solta em Cacela Velha, música, orações e dança de cariz árabe/islâmico à disposição dos visitantes, que podem ainda provar o «couscous» Real, borrego com ameixas, salada de pepino com iogurte bravo ou a «tajine» de borrego com pinhões, acompanhados de chá de menta ou manjericão. Esta é a sugestão gastronómica, mas para quem preserva a elegância física acima de tudo, pode engordar a mente com literatura, música, dança numa reconstituição simples, por isso muito fiel, do que eram as terras do sul entre o século X e XIII. Reviver este passado que tanto nos marca é a minha sugestão para quem está no Algarve este fim de semana. Só por si a aldeia de Cacela Velha merece uma visita com tempo. Talvez seja a única povoação desta região debruçada sobre o mar que preserva a sua arquitectura intacta aos avanços da especulação imobiliária como é visível na foto acima.
As «Noites da Moura Encantada» estão de volta para regalo dos sentidos daqueles que amam as coisas simples da vida e decidam ir a Cacela Velha nestas noites em que se recorda uma parte importante da nossa herança cultural: a herança árabe a que me sinto tão ligado.

O BAILARINO