Com esta história extremamente bem contada, que é na prática um vídeo clip, termino o festival de curtas-metragens de temática gay. Todos os filmes contam, histórias que de alguma forma tem a ver com todos nós gays ou não. Relatam experiências parecidas a algo que já vivemos. Se me perguntassem qual o meu favorito teria dificuldade em responder, mas, revendo de novo todos eles, escolheria o que se intitula «Boys Grammar».
A reacção das vítimas de homofobia faz a diferença como o filme quer demonstrar. Entre a humilhação, o medo, o acobardamento e a fuga que se torna o comportamento corrente das vítimas de comportamento homofóbico não por vontade própria, mas por falta de apoio ou força pessoal para enfrentarem aqueles que os vitimizaram ou a capacidade de enfrentar os autores da agressão a escolha não é pacífica. A vítima tem tudo contra si. O pensamento geral da sociedade não o suporta; individualmente ou em grupo o agressor assume uma posição de força. A vítima fica só e frágil. Partir para a defesa dos seus direitos é sempre uma opção de extrema coragem, mas é a única atitude sensata, pois não há outra que lhe restitua a auto-estima, o orgulho pessoal, a capacidade de andar de rosto levantado. A outra opção pode aparentemente ser a mais fácil por evitar o conflito, mas conduz a um conflito interno, a um amarrotar da auto-estima, a um definhar do gosto pela vida que é bem pior que qualquer «olho negro». A humilhação pública só o é verdadeiramente se não houver respostas, auto-defesa, capacidade de enfrentamento, demonstração de amor próprio, luta por aquilo em que se acredita. E não há preço que pague a luta pela felicidade pessoal de cada ser humano. E os homossexuais têm direito à felicidade como todos os seres humanos.
A reacção das vítimas de homofobia faz a diferença como o filme quer demonstrar. Entre a humilhação, o medo, o acobardamento e a fuga que se torna o comportamento corrente das vítimas de comportamento homofóbico não por vontade própria, mas por falta de apoio ou força pessoal para enfrentarem aqueles que os vitimizaram ou a capacidade de enfrentar os autores da agressão a escolha não é pacífica. A vítima tem tudo contra si. O pensamento geral da sociedade não o suporta; individualmente ou em grupo o agressor assume uma posição de força. A vítima fica só e frágil. Partir para a defesa dos seus direitos é sempre uma opção de extrema coragem, mas é a única atitude sensata, pois não há outra que lhe restitua a auto-estima, o orgulho pessoal, a capacidade de andar de rosto levantado. A outra opção pode aparentemente ser a mais fácil por evitar o conflito, mas conduz a um conflito interno, a um amarrotar da auto-estima, a um definhar do gosto pela vida que é bem pior que qualquer «olho negro». A humilhação pública só o é verdadeiramente se não houver respostas, auto-defesa, capacidade de enfrentamento, demonstração de amor próprio, luta por aquilo em que se acredita. E não há preço que pague a luta pela felicidade pessoal de cada ser humano. E os homossexuais têm direito à felicidade como todos os seres humanos.
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