sexta-feira, julho 07, 2006
UM PESADELO ESTRANHAMENTE TRANQUILO!
Não é habitual recordar os sonhos que tenho. Dormi a noite passada com o Shwasy como um anjo sem asas. Estava extenuado da semana de trabalho que não correu lá grande coisa, a saúde também não ajudou, a desilusão do futebol veio a acompanhar e assim cheguei ao fim-de-semana com vontade de ir beber um copo, ver gente gira, sair da rotina...
Deitamo-nos por volta das 3 da manhã. Lá fora a noite estava quente e tranquila e o cansaço mais que muito pesava no corpo. O que queria registar aqui era o sonho que surgiu pela madrugada. Só o recordei há hora de almoço quando uma imagem de uma revista que folheava me avivou a memória.
Sonhei então com toda a nitidez que ao passar a porta vi uma cobra rastejar pela sala vazia de minha casa. Ao aproximar-se sentiu-se ameaçada e de uma forma agressiva levantou a cabeça e abriu a boca na minha direcção. Sem qualquer tipo de receio aproximei-me mais, agarrei-lhe o rabo e depois a cabeça que continuava a silvar de boca aberta para mim. Ao agarrá-la, não receei, apesar de a sentir ameaçadora. Os seus olhos não pareciam inimigos. Havia na serpente algo que não me deixava ter medo. Com calma dirigi-me com o réptil para a porta, para o soltar no jardim, quando vejo o Shwasy sentado no único móvel que ocupava a sala, uma cadeira de balouço. Sabendo o pânico que ele tem de cobras virei-a em jeito de brincadeira na sua direcção, mas para minha surpresa, ele também ficou tão calmo quanto eu estava. Não reagiu como eu esperava. Afastei-me em direcção à porta e não recordo mais do que devia ser um pesadelo, mas foi um sonho agradável.
Não sei interpretar sonhos. Só sei que eles reflectem as nossas ansiedades, tensões e preocupações, não são uma premonição antecipadora da realidade, nem repetições de acontecimentos passados.
Não sei que pensar desta estranha tranquilidade perante algo que devia temer!
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Sida (Aids)
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