sexta-feira, novembro 30, 2007

T.I.A. - «THIS IS AFRICA»



Não demorou uma semana inteira a minha ausência. Lamento a falha técnica e os danos causados. Não vou lamentar a ausência programada para a próxima semana. Vai ser um prazer não ficar aqui a encontrar palavras para vos entreter, passo a presunção. Mais do que 7 dias será a minha demora até voltar a publicar algo neste espaço depois do dia 9 de Dezembro. Prioridade à capital espanhola, como já vos havia confessado.

Estes dias sem computador foram óptimos para ocupar os serões de forma diferente. Li dois livros: «Enquanto Salazar dormia...»de Domingos Freitas do Amaral e acabei «Diário de Um Skin » de Antonio Salas. Se o primeiro título nos empurra o pensamento para escaldantes acontecimentos, proibidos e picantes, enquanto o ditador enrolado em lençóis bordados à mão, de um branco imaculado, dormia, qual sacerdote católico quase virgem, o segundo é um arrepiante relato de alguém que viveu um ano na pele de um skin para desvendar ao mundo os meandros em que se movem os movimentos de extrema-direita que advogam a pureza e superioridade da raça branca não desdenhando o recurso à violência extrema para fazer valer os seus ideais nacionalistas, racistas e xenófobos.


Peguei em todos os filmes que tinha em casa sobre África e vi-os todos. «Diamante de sangue»( Blood Diamond), «Hotel Ruanda»( Hotel Rwanda), «Cercados»( Black Hawk Down), e para me reconciliar com o continente negro, vi mais uma vez «África minha»(Out of Africa).


«T.I.A.» «This is Africa». Esta sigla escutada algumas vezes em «Diamante de Sangue» ecoa como uma sentença, uma fatalidade, destino, catástrofe, algema e mordaça, fado de um continente onde as regras são ditadas pela força das armas, onde as riquezas locais são a desgraça dos africanos e o jorrar do sangue é sempre uma regra de três simples em que o terceiro é normalmente um não africano que tira proveito da fragilidade em que o mundo teima em manter o continente. Assim, o resto do mundo tira proveito a baixo custo de todo o potencial em matérias primas e outras riquezas básicas em que África é fértil. África é a última região do mundo por explorar por isso importa que o custo de exploração se mantenha baixo. Interessa a todos os outros que os seus recursos continuem disponíveis e não sejam consumidos no seu próprio desenvolvimento. «T.I.A»




BRINCADEIRAS NA CAMA

terça-feira, novembro 27, 2007


Voltarei em breve com o fulgor habitual. Problemas técnicos privam-me de postar.



sábado, novembro 24, 2007

EXPOSIÇÃO: «OCULTOS» EM MADRID


«La muestra 'Ocultos' exhibirá en la Fundación Canal una singular panorámica del ser humano, con el culo como protagonista.»
Uma proposta a ter em conta daqui a duas semanas quando voltarmos a Madrid para olhar capital espanhola e observar aquilo que nos passou ao lado da outra vez.
O traseiro humano é a parte do corpo mais observada de soslaio pelos outros. Nesta exposição vários fotógrafos fazem esse exercício de espreitar o cu dos outros com intensões puramente artísticas, claro!

CONCURSO PELA DIVERSIDADE E IGUALDADE DA UE

Participe aqui

BILLY





A JUSTIÇA DO COZINHEIRO

Por Fernanda Câncio

«Esta segunda-feira, ficou a saber-se que o Tribunal da Relação de Lisboa, num acórdão de Maio, havia confirmado a sentença do Tribunal de Trabalho que em Março avalizara a justeza da cessação do contrato de trabalho de um cozinheiro com HIV. Para o Tribunal do Trabalho "ficou provado que [o cozinheiro] é portador de HIV e que este vírus existe no sangue, saliva, suor e lágrimas, podendo ser transmitido no caso de haver derrame de alguns destes fluídos sobre alimentos servidos ou consumidos por quem tenha na boca uma ferida" e portanto constitui "um perigo para a saúde pública, nomeadamente dos utentes do restaurante do hotel".

Sendo certo que para uma parte substancial dos portugueses inquiridos sobre as vias de infecção do HIV os tampos das sanitas e apertos de mão estão no top... »

Para continuar a ler:
Diário de Notícias
ou
Cinco Dias

O FIM DO POLITICAMENTE CORRECTO?



Finalmente parece que algo está a mudar ma mente de quem tem responsabilidades neste país. Primeiro foi o PGR, a propósito das escutas telefónicas que se fazem em Portugal, a por a boca no trombone e esquecendo o politicamente correcto disse, com todas as letras que as palavras têm, que ninguém controla as escutas telefónicas que se fazem no país. Ficou implícito que se escutam os cidadãos por tudo e por nada, com fins pouco éticos e a reserva da vida privada é uma utopia.

Até um Secretário de Estado se desbocou e disse ao país que afinal as grandes empresas nacionais fogem ao pagamento de impostos como o diabo da cruz, obrigando cada cidadão a retirar dos seus magros salários uma fatia maior para o orçamento de estado.
Agora foi a vez do inspector-geral das polícias afirmar, sem papas na língua, que os polícias portugueses vêem demasiados filmes americanos e há entre eles incompetência, adrenalina e tiros a mais. Lapidar!


A GNR é uma polícia militarizada e como tal tem tendência a ver no cidadão não alguém a quem prestam um serviço de segurança e protecção, mas como o «inimigo». Clemente Lima entende que «há muita impertinência, intolerância, impaciência da parte da polícia» no «atendimento ao cidadão», que, a seu ver, é sinal de «incompetência». Não será apenas o facto de serem militares que lhes dá esta postura, mas também as suas origens e história alicerçadas no poder que o antigo regime lhe conferia. Há tiques que teimam em permanecer. O inspector aponta ainda a conivência das chefias para com estes comportamentos e refere a formação como a lacuna e razão principal para a incompetência de profissionais que sacam a arma com muita facilidade.

Para ler a entrevista ao Expresso entrar por aqui»»»

sexta-feira, novembro 23, 2007

FIM-DE-SEMANA

Tenham um fim-de-semana em grande!
Dêm-lhe a volta!

MADUROS






MAURICE BÉJART

Maurice Béjart
(1 Janeiro de 1927 – 22 Novembro 2007)

CONTRA A CAMPANHA DE UMA CERVEJOLA






Nunca fez grande sentido na minha lerda cabecinha a exaltação e manifestação pública do chamado Orgulho Gay. Não faz sentido alguém se orgulhar da sua orientação sexual porque ela não representa um feito ou realização que o valorize como ser humano. É-se hetero, bi ou homossexual sem mais, ponto final. Não faz sentido, mas tem sido necessário, infelizmente.
Entendo o uso deste slogan como a busca de afirmação contra a discriminação de que são vítimas aqueles que não pertencem à orientação sexual dominante. Entendo a fórmula como afirmação provocatória procurando demonstrar que não há vergonha em ter-se uma orientação sexual que é mal aceite pela maior parte da população. Não gosto da expressão Orgulho Gay porque ela transmite a ideia de superioridade dessa condição quando o que se pretende afirmar é apenas o desejo de igualdade e aceitação da condição de ser gay e não elevá-la a um patamar de superioridade.

Vem isto a propósito da campanha publicitária da cerveja Tagus, recentemente lançada cujo slogan é: Orgulho Hetero! Não faz sentido absolutamente nenhum e concordo com aqueles que defendem que tem um cariz homofóbico. A expressão tem as suas raízes na afirmação do Orgulho Gay e só faz sentido como confronto, como oposição a esse tipo de orgulho. A condição heterossexual não sofre contestação, nem discriminação, não é minoritária por isso a forma como a campanha está montada é toda ela pimba, pouco imaginativa, discriminatória e potencialmente homofóbica. Apela a conceitos machistas e popularuchos, bebe de um conceito mundialmente generalizado pela população gay, rejeita a participação de muitos dos potencias consumidores da dita cerveja, incita indirectamente ao ódio baseado na orientação sexual.

À luz de muitas outras campanhas publicitárias que apostam na polémica para aumentar a sua notoriedade, esta pode ser a estratégia da agência que a montou, mas duvido, desde já, da eficácia. A polémica está instalada dentro da comunidade gay que não voltarão a consumir uma cervejola que atenta contra a sua luta de reconhecimento pela sociedade e instiga comportamentos de rejeição social.
Fracos criativos. É sem dúvida uma campanha infeliz.

Imagens do blog: Panteras Rosa

TELEMÓVEL MADE IN PORTUGAL


Foi lançado pela empresa portuguesa NDrive Navigation Systems e o telémovel NDrive Phone S300 é o primeiro telémovel Português no mercado internacional.
A empresa espera vender 150mil exemplares ainda este ano em Portugal e vai lançar este produto em 10 paises.

O NDrive Phone S300 é direccionado ao sector empresarial, corre o Windows Mobile 6, tem GPS e câmara de filmar, processador de 416 Mhz, BlueTooth 2.0, função de «scanner» de cartões e aplicações profissionais da Microsoft. E como não poderia faltar num aparelho de uma empresa deste género, o NDrive tal como o nome indica tem GPS incorporado

A novidade passa por ser o primeiro «gadget» no mercado nacional a integrar as características de um telefone com um navegador «quad-band», ou seja, um sistema de navegação topo de gama, com múltiplas funcionalidades. O NDrive Phone S300 permite ter acesso a mapas de Portugal (e encomendar outros de países estrangeiros), informação actualizada de trânsito, meteorologia e converter-se em guia turístico.
Mas antes da chegada às lojas das operadoras, o S300 já está disponível nas principais cadeias de electrónica e consumo em Portugal, como a Fnac, Rádio Popular, Media Markt, Ensitel ou Chip7. O preço de lançamento no mercado nacional é de 399€.

Magnífica prenda de Natal!

quinta-feira, novembro 22, 2007

AS CONTAS DO FUTEBOL



A eliminação da selecção inglesa de futebol da fase final do campeonato europeu a realizar em Junho próximo na Suíça e na Áustria pode custar 2780 milhões de euros à economia do país.

Se Portugal não tivesse ficado apurado teríamos uma nova recessão?

TORSOS




VAQUEIROS


quarta-feira, novembro 21, 2007

FOTÓGRAFO: JOSE MANCHADO



Fotógrafo: Jose Manchado


Muito recomendável também aos apreciadores do corpo feminino.

JESSIE





DOLCE&GABBANA / NOVEMBER TIME 2007


Dolce Gabbana - time novembre 2007
Colocado por goudoulyon

VIDEO CLUB: UM LUGAR NO FIM DO MUNDO


Colin Farrell - Watch the best video clips here

Um casal homossexual inicia um relacionamento a três, quando um deles decide morar com uma mulher em Nova York. Com Colin Farrell, Sissy Spacek e Robin Wright Penn.

Título Original: A Home at the End of the World
Género: Drama
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2004

TRICOTANDO

HIV INFECTA SEIS PORTUGUESES POR DIA

No ano passado foram infectados por HIV seis portugueses por dia. Segundo o relatório anual da Onusida, foram contabilizados 2162 novos casos em 2006, o que coloca o País em quarto lugar entre os países da Europa Ocidental. As relações sexuais desprotegidas são a principal causa de infecção. Em Portugal e Espanha, o uso de seringas contaminadas entre os toxicodependentes continua a ter grande peso nas estatísticas.

O consumo de drogas injectáveis tem vindo a decrescer em Portugal. Já no ano passado, o relatório concluía que o número de casos reportados de HIV caiu 31% em quatro anos. No entanto, a infecção relacionada com o consumo de drogas injectáveis é uma preocupação manifestada no relatório das Nações Unidas. A epidemiologista Teresa Paixão disse ao DN que "tem havido um declínio acentuado", mas admitiu que há sempre casos associados.(...)

DN 21.11.07

MATADORES