Ontem, antes de adormecer tinha decidido que hoje vos falaria sobre o nosso dia dos namorados: meu e do Shwasy,claro. Comemorado mais cedo, mas dia dos namorados é quando quisermos, não?
Juro que me falta a inspiração, mais tarde conto-vos porquê, mas vou tentar.
Continuando, por razões operacionais celebrámo-lo ontem. Foi celebrado à nossa maneira que não cabe aqui contar os pormenores sórdidos. Direi apenas que dormimos até tarde, depois fizemos-nos à estrada para o lado do Guadalquivir. Umas comprinhas, poucas, algumas fotografias, um lanche e depois vem a parte que não vos interessa nada, mas que talvez fosse a que mais gozo vos daria conhecer. A cuscovelhice é uma coisa muito feia, sabiam?
Já era noite quando voltamos à cidade para deambularmos pelo Bairro de Santa Cruz. É lindo o bairro judeu! Andávamos em busca do restaurante Las Escobas que fica ali ao lado daquela igrejinha simpática que guarda os restos mortais de Cristóvão Colombo, embora os dominicanos digam que eles ficaram pela cidade de Santo Domingo, lá nas Caraíbas. A noite estava um sonho para a época. Uma temperatura de 15 graus ou até mais. O Shwasy disse logo que queria jantar na esplanada e eu acedi corajosamente, pois sabia que o blusão que ele me ofereceu quando fomos à Grécia não me deixaria passar frio. A esplanada estava bem composta e a «galinha», já nossa conhecida, logo sorrio e veio cuidar de nós. Ficamos a saber que já viveu com um português em Andorra. Estamos quase íntimos. Quase não era preciso trazer o menu. Já sabíamos o que queríamos jantar. Não valia a pena ameaçar com os níveis de colestrol, com dietas ou lá o que isso é. Íamos pela enésima vez provar as deliciosas chacinas ibéricas ( presunto pata negra ou talvez não, queijo Manchego, enchidos variados), seguido de uns Revueltos Imperiais supremos. São os melhores ovos mexidos que já provei em Espanha. Um magnífico vinho a acompanhar e para estourar uma tarte de queijo e o indispensável café expresso. Divino! O restaurante resultou da adaptação de uma antiga taberna sevilhana do ano de 1386! Pelo menos é o que diz a publicidade no ticket que não foi nada caro. É de visita obrigatória para quem vai à capital andaluza.
O que marcou o jantar não foi, porém a qualidade da refeição, foi sem dúvida a conversa, as piadas, o compartilhar de segredos e traições, sim traições leram bem que confessamos um ao outro. Ficamos mais próximos um do outro.
Foi um dia dos namorados para relembrar no futuro.
Ainda não comprei o presente dele. Juro que vou comprar, mas hoje não tive cabeça.
Juro que me falta a inspiração, mais tarde conto-vos porquê, mas vou tentar.
Continuando, por razões operacionais celebrámo-lo ontem. Foi celebrado à nossa maneira que não cabe aqui contar os pormenores sórdidos. Direi apenas que dormimos até tarde, depois fizemos-nos à estrada para o lado do Guadalquivir. Umas comprinhas, poucas, algumas fotografias, um lanche e depois vem a parte que não vos interessa nada, mas que talvez fosse a que mais gozo vos daria conhecer. A cuscovelhice é uma coisa muito feia, sabiam?
Já era noite quando voltamos à cidade para deambularmos pelo Bairro de Santa Cruz. É lindo o bairro judeu! Andávamos em busca do restaurante Las Escobas que fica ali ao lado daquela igrejinha simpática que guarda os restos mortais de Cristóvão Colombo, embora os dominicanos digam que eles ficaram pela cidade de Santo Domingo, lá nas Caraíbas. A noite estava um sonho para a época. Uma temperatura de 15 graus ou até mais. O Shwasy disse logo que queria jantar na esplanada e eu acedi corajosamente, pois sabia que o blusão que ele me ofereceu quando fomos à Grécia não me deixaria passar frio. A esplanada estava bem composta e a «galinha», já nossa conhecida, logo sorrio e veio cuidar de nós. Ficamos a saber que já viveu com um português em Andorra. Estamos quase íntimos. Quase não era preciso trazer o menu. Já sabíamos o que queríamos jantar. Não valia a pena ameaçar com os níveis de colestrol, com dietas ou lá o que isso é. Íamos pela enésima vez provar as deliciosas chacinas ibéricas ( presunto pata negra ou talvez não, queijo Manchego, enchidos variados), seguido de uns Revueltos Imperiais supremos. São os melhores ovos mexidos que já provei em Espanha. Um magnífico vinho a acompanhar e para estourar uma tarte de queijo e o indispensável café expresso. Divino! O restaurante resultou da adaptação de uma antiga taberna sevilhana do ano de 1386! Pelo menos é o que diz a publicidade no ticket que não foi nada caro. É de visita obrigatória para quem vai à capital andaluza.
O que marcou o jantar não foi, porém a qualidade da refeição, foi sem dúvida a conversa, as piadas, o compartilhar de segredos e traições, sim traições leram bem que confessamos um ao outro. Ficamos mais próximos um do outro.
Foi um dia dos namorados para relembrar no futuro.
Ainda não comprei o presente dele. Juro que vou comprar, mas hoje não tive cabeça.
3 comentários:
O amor parece ser uma realidade suprema na tua vida.Felicito-te.
E desejo-vos as maiores felicidades do mundo e que cada um de vós, mantenha a capacidade de inovar e sobretudo de fazer surpreender quem mais amam, lutem pelo amor linear, momentâneo, contínuo, aquele construido que nunca se estagnará...
Feliz dia de S.Valentim atrassado.
Fica bem.
p-S- gOSTEI DO TEU blog, neste noite de insónias...
Amigo Mexilhão,
Você me arrancou boas risadas com esse post, não que ele seja cômico, mas porque fiquei mesmo curioso em saber da parte q você disse que não me interessa, e estou aqui pensando que diabos quer dizer "cuscovelhice", já que passa a ser uma qualidade minha (ou defeito).
Fico feliz em saber que você comemorou o Valentine's Day ao lado de seu namorado e ainda sonhando com o futuro de vocês, pois é assim que penso que deve ser.
Um grande Abraço.
Até outro dia.
Deve ter sido muito bem passado esse teu dia de S Valentim!
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