Depois de mais de um ano, em que vim aqui quase de visita, voltei hoje com vontade de afirmar que apesar de tudo resisto. Tenho resistido ao ano mais «seco» que me lembro ter vivido. No plano profissional, que está na base de todos estes males, as mudanças sofridas na entidade patronal foram um maremoto, com alerta antecipado, que se abateu sobre as vidas daqueles que tem como entidade patronal um tal «Euroagente». A crise económica que se abateu sobre o mundo de forma global e sobre o turismo algarvio em particular só veio enterrar um pouco mais o que eram as nossas perspectivas profissionais. Passámos de pessoas a números, de um activo valioso a um peso no orçamento e de pessoas a «cabeças», contados como se conta o gado nas quintas australianas. Deixamos de ser uma mais valia para a empresa capaz de acrescentar valor para ser apenas empregados melhor pagos do que seria necessário. Por consequência: mal-tratados com a vaga esperança que algum apresentasse a carta de despedimento e pudesse ser substituído por outro mais barato ou mesmo não substituído. Tratados por e-mail como bácoros ignorantes e cobardes capazes de ficarem calados com medo de perderem os empregos. Tentativas de chantagem para não exigirmos os nossos direitos e ameaçados com a falência da empresa! Enfim foi um ano em que me arrependi de ter assinado um tal contrato, em que pensei em desistir e me fez começar a pensar em alternativas.
Desde o fim-de-semana prolongado em Torremolinos em Maio os meus dias quase se resumiram a trabalhar e dormir para poder voltar a trabalhar. Só na sexta-feira passada foi pela segunda vez, este ano à praia, fui uma vez ao cinema, parei de ler, quase não sai á noite, não assisti a um concerto. Não. Mentira. Assisti a um concerto de música clássica no novo auditório municipal de Olhão e a um espectáculo de flamengo no mesmo local.
Imaginei-me a procurar novo emprego, como seria ficar desempregado, sonhei como seria ganhar o Euromilhões... Por fim fui mais pragmático percebi que podia com algum esforço ganhar dinheiro. A casa da minha mãe que não foi possível vendar, em resultado da crise imobiliária, podia ser uma fonte de rendimento. Algum investimento inicial na reabilitação da casa e aí está ela alugada em permanência no primeiro piso e para o turismo o rés-do-chão. Uma página num sitio da especialidade na internet: CASA DO PINHEIRO e o negócio foi muito mais rentável do que pude imaginar inicialmente. Claro que deu muito trabalho e consumiu muitas horas dos meus fins-de-semana, mas valeu a pena. No próximo ano o investimento vai ser reforçado. Quem quiser uma casa de férias já sabe...
Claro que o resto do tempo livre que me restou foi para ajudar o negócio do Shwasy que este ano não esteve em crise, muito pelo contrário: a crise trouxe-lhe mais clientes que o habitual. Só depois de tudo isto fui dormir!
Ainda tive tempo para pegar no meu dinheiro que o Millenium BCP remunerava a 10 €, mais ou menos por mês e investi-los na bolsa de valores de Lisboa e até agora não me arrependi. O BCP que vá ganhar dinheiro com o suor de outros!
Continuo a pensar seriamente em mandar o meu patrão alugar carros para a ilha da Culatra. Lá mais para o próximo Verão... Dizem que é um investimento rentável.
Desde o fim-de-semana prolongado em Torremolinos em Maio os meus dias quase se resumiram a trabalhar e dormir para poder voltar a trabalhar. Só na sexta-feira passada foi pela segunda vez, este ano à praia, fui uma vez ao cinema, parei de ler, quase não sai á noite, não assisti a um concerto. Não. Mentira. Assisti a um concerto de música clássica no novo auditório municipal de Olhão e a um espectáculo de flamengo no mesmo local.
Imaginei-me a procurar novo emprego, como seria ficar desempregado, sonhei como seria ganhar o Euromilhões... Por fim fui mais pragmático percebi que podia com algum esforço ganhar dinheiro. A casa da minha mãe que não foi possível vendar, em resultado da crise imobiliária, podia ser uma fonte de rendimento. Algum investimento inicial na reabilitação da casa e aí está ela alugada em permanência no primeiro piso e para o turismo o rés-do-chão. Uma página num sitio da especialidade na internet: CASA DO PINHEIRO e o negócio foi muito mais rentável do que pude imaginar inicialmente. Claro que deu muito trabalho e consumiu muitas horas dos meus fins-de-semana, mas valeu a pena. No próximo ano o investimento vai ser reforçado. Quem quiser uma casa de férias já sabe...
Claro que o resto do tempo livre que me restou foi para ajudar o negócio do Shwasy que este ano não esteve em crise, muito pelo contrário: a crise trouxe-lhe mais clientes que o habitual. Só depois de tudo isto fui dormir!
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Continuo a pensar seriamente em mandar o meu patrão alugar carros para a ilha da Culatra. Lá mais para o próximo Verão... Dizem que é um investimento rentável.
1 comentário:
Voces tem crisis tambem? Eu nao posso vender a minha casa na praia de Dania Beach.
Gosto muito do seu blog.
http://fromtop2bttm.blogspot.com/
http://trickledownbs.blogspot.com/
Parabems
Raulito
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