Cheguei a casa ainda a tempo de ouvir o Sporting Clube de Portugal, meu clube não do coração, tão só de estimação, salvar a época futebolística com a conquista da Taça de Portugal que juntando à Supertaça e ao 2º lugar no Campeonato Nacional, fez melhor que outros que habitam a 2ª circular. Ouvi e não vi porque a minha televisão decidiu-se tirar umas férias. A pobrezinha ainda é do século passado: comprei-a com eurotickets num supermercado do Belmiro perante os protestos da caixa de serviço: «que não: O senhor não pode pagar um televisor desta maneira e logo num Domingo à tarde!» Compreensivo com a extenuada senhora que teve de contar 59 senhas de refeição e registá-las, uma a uma, no leitor de código de barras jurei-lhe que nem tão cedo comprava outra TV, mas perante os continuados protestos forcei-me a perguntar se ela preferia que eu chamasse a chefia para resolver o problema? Como actualmente julgo que investir num LCD está para a minha qualidade de vida como o TGV está para o desenvolvimento do país tenho vindo a recusar tão grande investimento para tão parcos resultados na minha felicidade pessoal.
Cheguei a casa na disposição de não escrever nada de novo por aqui. No entanto lá abri o PC, fiz um Sudoku, no iGoogle e fui espreitar o que se escreveu na blogosfera neste fim-de-semana, que a avaliar pelo mau tempo que fez, foi produtivo. Fui ao Arrastão e deparei-me com um texto revelador da opinião de Santana Lopes sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. É Santana Lopes no seu melhor, tal qual habituou os portugueses durante os curtos meses em que o presidente da República o deixou brincar ao faz de conta que sou Primeiro Ministro de um país chamado Portugal. As trapalhadas que consegue inventar a propósito de tudo e de nada (como neste caso) não deixaram saudades ou será que deixaram? Santana quer reabilitar-se junto dos portugueses, quer uma segunda oportunidade para mostrar o que não vale, quer uma revanche, candidata-se novamente por birra ou será que ele acredita piamente que é a reencarnação de D. Sebastião?
Lamento que o PSD esteja tão embrenhado nas suas disputas internas que não tire algum tempo para se aperceber o que pensam os portugueses dos aspirantes a substitutos de Sócrates.
No Abrupto, José Pacheco Pereira refere-se assim ao problema: «Quando Marco António diz que os militantes da sua distrital preferem «esmagadoramente», Passos Coelho, Carreiras aponta Jardim como o «melhor candidato», Bota afirma que o PSD só vence com Santana Lopes, que mundo interior é este tão distanciado do mundo exterior?»
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