domingo, janeiro 06, 2008

RELATÓRIO DAS FESTAS II

(continuação)

Entramos os três no Liberto`s dispostos a aproveitar cada minuto da derradeira noite do ano, não sem antes termos desembolsado os primeiros 45 euros para garantir um sorriso dos seguranças, votos de um feliz ano novo e lá dentro os três copos de vodka inaugurais: dois com laranja e um com limão para clarear as gargantas.
Para inveja dos dois não tardou a que as ancas da nossa companhia feminina, chamassem a atenção dos maridos e namorados que nos rodeavam. Cheguei a sentir ciumes?! Chamei a tenção do shwasy para o grave problema que estávamos a enfrentar. A nossa gaja era vitima de olhares comilões de maridos e noivos mal fodidos durante todo o ano de 2007! Num rasgo de ousadia e esperteza gay pediu-me um chocho a mim e outro a ela, enquanto surgiam pontos de interrogação nos olhares atrás descritos. Não tenho a certeza, mas penso que foi culpa da nossa segunda vodka o acto que gerou aqueles ares confusos à nossa volta. Apesar disto ela ria e dançava tão sensual que o beijo a três só serviu para espicaçar a libido de quem nos olhava. O nosso grau de diversão aumentou na mesma proporção que a curiosidade aumentou ao nosso redor.

Depois de um cigarro já a cumprir a lei do fumo, que eu escoltei para garantir que a cumpriam, subimos a rua que já tresandava a álcool. Tenho que consentir que a rua estava especialmente bem frequentada. Longe vão aqueles dias de verão em que deslavados ingleses semi embriagados empalidecem a paisagem humana daquele lugar. A noite estava latina e muito portuguesa por sinal. Albufeira é nossa pelo menos na noite de Ano Novo. E o que é nacional é bom cada vez mais!

Antes da chegada ao Matt`s um desses jovens produtos nacionais meteu conversa. O nosso comportamento deve ter despertado a sua curiosidade ou talvez tenha sido apenas as costas quase nuas da nossa companhia. Passou-me a mão pelo ombro e eu retribui a familiaridade escorrendo a minha pelo seu tronco entre o peito e a anca enquanto ele pedia um beijo à nossa gaja. Desejo concedido. Quando lhe perguntei se queria mais dois afastou-se baralhado com a oferta. Eles estão mais interessantes, mas continuam mal educados; nem agradeceu a simpática oferta!

Mais duas vodkas no Matt`s e os primeiros chichis. Cheio até á porta. Foi aqui que aconteceu a tragédia da noite. Um telemóvel criou asas e voou. Paciência! Não era isso que nos ia estragar a noite. Aumentavam as dificuldades de comunicação, mas ainda nos restava um telefone com bateria e lista telefónica básica. O desafio para um rodeo no touro mecânico a dois foi recusado. Por onde andava o homem mais desejado da noite?

Um cachorro para recarregar as baterias do mulherão que estava a carburar a vodka limão por falta de apetite ao jantar e voltamos a subir a rua. O Wild era o destino. Só faltava a companhia que já havia abandonado a baixa de Albufeira, mas tardava em dar as caras pela Oura. À entrada do Wild; novo peditório. Mais 45 euros sem direito a fumar. Estava inflacionada a noite!

Com uma boa qualidade do ar (até consegui ver a exibição dos barmen sobre o balcão do outro lado da pista) insistimos nas vodkas. Insistimos também em escandalizar quem nos rodeava com beijos triplos enquanto o D. Sebastião tardava em fazer a sua aparição.
Finalmente, chegou o desejado. Acompanhado de alguns amigos, todos eles acompanhados de muito álcool, o nosso colega surgiu na noite sem nevoeiro nem fumo. De todos parecia o mais sóbrio e era sem dúvida o mais interessante embora o primo o suplantasse em animação.
Vou aproveitar para deixar aqui registado o meu protesto. Vi o D. Sebastião dar dois beijos no meu homem e ainda relatos que colocou com as suas próprias mãos as do Shwasy no seu magnifico traseiro. Creio que não sejam necessárias mais provas para pedir o divórcio a um e não desejar voltar a trabalhar com o outro. Depois deste momento perfeitamente desnecessário dediquei-me à coca-cola para reforçar os reflexos e evitar maiores tragédias. A noite estava a chegar ao fim e embora o desfecho da noite estivesse previsto para a Kadoc eu e o Shwasy decidimos que para nós terminava ali. O alvorecer do dia estava próximo e a Kadoc devia estar lotada. Certamente não nos deixariam entrar e antes que os de Alcantarilha quisessem boleia até casa, os dois do sotavento fizeram-se à estrada. Os de Alcantarilha ficaram ao relento, gelando, aguardando um táxi durante horas enquanto o dia primeiro de Janeiro tomava forma.
Mais um ano que se iniciava como habitualmente: com muito álcool, muito sono, muita ressaca e pouco, muito pouco sexo!?



4 comentários:

Anónimo disse...

quem são esses bixas de alcantarilha?

Anónimo disse...

parabens!! o registo ficou perfeito e dizias tu que nao estavas inspirado!! és um espectáculo! adoro-te!!

diz á bixa anónima k o pessoal de alcantarilha para grande pena tua nao é bixa, se fosse tinha havido, por certo, uma bela de uma orgia com gaja e tudo, e não, bixas anónimas não são convidadas. a malta gosta do pessoal com eles no sitio, que tem coragem para dar a cara.

DE CORPO E ALMA disse...

Já esta respondido. Os meus melhores amigos não são gays e bixas muito menos.

Anónimo disse...

dar a cara e o resto, m'lher, perdão, gaja (nada anónima, claro)