sábado, agosto 25, 2007

FALECEU UM GRANDE HOMEM

«Somos todos mortais, com uma duração justa. Nunca maior ou menor. Alguns morrem logo que morrem, outros vivem um pouco na memória dos que o viram e amaram; outros, ficam na memória da nação que os teve».

Bernardo Soares, Marcha fúnebre, in O Livro do Desassossego



Faleceu hoje de manhã, na sua residência, vítima de doença súbita, Eduardo Prado Coelho. Tinha 63 anos. Professor, ensaísta e escritor, Eduardo Prado Coelho era colaborador do PÚBLICO desde o primeiro número, tendo mantido nos últimos dez anos uma coluna de segunda a sexta-feira, O Fio do Horizonte. O corpo de Eduardo Prado Coelho estará no Palácio Galveias hoje a partir das 17h30, de onde seguirá amanhã para o cemitério dos Prazeres, pelas 11h00.

Com a morte de Eduardo Prado Coelho Portugal perde um grande intlectual, um defensor da liberdade e os homossexuais portugueses perdem uma voz que sempre esteve ao lado das suas causas. A sua última crónica publicada em vida, Comício de Verão, é disso exemplo.

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