Vou confessar-vos que a música que tenho deixado tocar aqui ao longo da última semana é para mim mais do que uma bonita canção. A canção de R. Kelly de 1996 começou a soar aos meus ouvidos como um hino. Um hino à capacidade de acreditar, um hino que exaltava a vontade e o sonho. A verdade é que a música e a letra encaixaram na minha vida como uma luva. Tinha acabado de conhecer o Shwasy, uma nova relação que veio por termo a quase três anos solitários que mediaram o fim da relação com o Klaus. Era o começar de novo. Não era tarde para começar de novo. Parecia impossível que aquele relacionamento estivesse a resultar depois de tantas tentativas frustradas. Voltava a acreditar que o meu corção podia voar.
Os dias de trabalho por essa altura já se tinha tornado monótonos. Começar a trabalhar às cinco da madrugada no aeroporto, quatro dias seguidos, e depois na semana seguinte fazer o turno da tarde até à meia noite, se não pela noite dentro, sempre que havia aviões atrasados. Sempre a mesma coisa! Os dias sempre iguais já me cansavam quando alguém olhou para mim e me propôs um novo desafio. Não era uma promoção de mão beijada. Era uma prova, um exame que tinha que superar com distinção. E assim aconteceu. Empenhei-me no projecto que me puseram nas mãos e levei-o até ao fim. Seis meses depois a estação da Europcar em Armação de Pêra estava a funcionar contra a vontade de muitos, depois de muita luta, de vencidas más vontades e dificuldades várias, de algum sofrimento pessoal porque a verdade é que situações de conflito não me são nada agradáveis.
Este sucesso deu mais razão de ser ainda ao meu gosto pela canção de R. Kelly. Nesta época, e já vão fazer 10 anos, tudo me corria bem. Parecia que tinha acabado a adolescência e recomeçava de novo o fio de vida que merecia. Por razões que eu bem sei esse fio de vida tinha ficado adiado uns bons 10 anos. Finalmente eu conseguia algum sucesso de vida que julgava merecer. Começava a acreditar que podia voar e no fundo era isso que estava a acontecer. Por isso esta música é tão especial para mim. É um verdadeiro hino que gosto de voltar a escutar nos dias em que me sinto pesado e sem asas. Quando ouço «I believe I can fly» sinto que se acreditarmos em nós podemos voar quando o desejarmos. Ainda hoje acredito que posso voar. Só preciso não deixar que o passar do tempo me seque a vontade, nem que os contratempos me murchem as asas. Pode não parecer, mas há em mim uma atitude positiva que acredita sempre que tudo tem solução, basta termos a capacidade de a procurar. O voo não precisa suplantar o cimo das montanhas basta que nos eleve acima dos homens e nos deixe ver mais longe.
Os dias de trabalho por essa altura já se tinha tornado monótonos. Começar a trabalhar às cinco da madrugada no aeroporto, quatro dias seguidos, e depois na semana seguinte fazer o turno da tarde até à meia noite, se não pela noite dentro, sempre que havia aviões atrasados. Sempre a mesma coisa! Os dias sempre iguais já me cansavam quando alguém olhou para mim e me propôs um novo desafio. Não era uma promoção de mão beijada. Era uma prova, um exame que tinha que superar com distinção. E assim aconteceu. Empenhei-me no projecto que me puseram nas mãos e levei-o até ao fim. Seis meses depois a estação da Europcar em Armação de Pêra estava a funcionar contra a vontade de muitos, depois de muita luta, de vencidas más vontades e dificuldades várias, de algum sofrimento pessoal porque a verdade é que situações de conflito não me são nada agradáveis.
Este sucesso deu mais razão de ser ainda ao meu gosto pela canção de R. Kelly. Nesta época, e já vão fazer 10 anos, tudo me corria bem. Parecia que tinha acabado a adolescência e recomeçava de novo o fio de vida que merecia. Por razões que eu bem sei esse fio de vida tinha ficado adiado uns bons 10 anos. Finalmente eu conseguia algum sucesso de vida que julgava merecer. Começava a acreditar que podia voar e no fundo era isso que estava a acontecer. Por isso esta música é tão especial para mim. É um verdadeiro hino que gosto de voltar a escutar nos dias em que me sinto pesado e sem asas. Quando ouço «I believe I can fly» sinto que se acreditarmos em nós podemos voar quando o desejarmos. Ainda hoje acredito que posso voar. Só preciso não deixar que o passar do tempo me seque a vontade, nem que os contratempos me murchem as asas. Pode não parecer, mas há em mim uma atitude positiva que acredita sempre que tudo tem solução, basta termos a capacidade de a procurar. O voo não precisa suplantar o cimo das montanhas basta que nos eleve acima dos homens e nos deixe ver mais longe.
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