Se eu tivesse alguma dúvida a rápida visita a Paris comprovou que a cidade é simplesmente deslumbrante! Cidade Luz ou cidade do amor: ambos lhe assentam como vestido de noiva a miss universo. A monumentalidade dos edifícios fazem-nos sentir generais de Napoleão regressados à capital do mundo depois de mais uma batalha vitoriosa. Sendo uma cidade arrumada e organizada nunca é fria nem austera. O glamour dos quartiers, das avenidas e das praças contagia os seus habitantes e o charme dos parisienses pega-se à cidade fazendo dela um lugar onde apetece ficar.
Talvez Londres seja mais cosmopolita que a capital gaulesa, mas por todo o lado se ouve e vê gente de outras paragens sejam imigrantes ou turistas. Não senti insegurança em Pigalle nem no metro embora se sentisse no ar que o negócio do sexo está muito ligado à comunidade negra, que a comunidade magrebina é omnipresente e os imigrantes asiáticos e de leste em menor quantidade acrescentam muitos milhares à população da cidade. Os portugueses como era de esperar não se dá por eles. Só o facto de ouvirem falar a língua de Camões os leva a revelarem as suas origens lusas. A imagem de carros a arder e distúrbios localizados não fazem parte da imagem que me ficou da cidade.
À mesa, se esquecermos os preços, a urbe volta a ser generosa com o visitante. Serve com originalidade, com gosto e com simpatia. É apenas mais um contributo para fortalecer as boas recordações que ficam de um lugar feito para se amar.
Mas o glamour dos Champs-Elysées não chega a todos os parisienses. Como qualquer capital europeia a pobreza convive com o luxo e a miséria dos deserdados da sorte choca os olhos de quem procura apenas as luzes desviando os olhos dos lugares escuros que preferimos ignorar.
O avançar da noite revela que há loucura e entrega na alma parisiense. Como por todo o mundo há quem procure na calada da noite aquilo que a cidade promete a cada hora do dia: um pouco de amor, um pouco de luz, um pouco de liberdade...
Talvez Londres seja mais cosmopolita que a capital gaulesa, mas por todo o lado se ouve e vê gente de outras paragens sejam imigrantes ou turistas. Não senti insegurança em Pigalle nem no metro embora se sentisse no ar que o negócio do sexo está muito ligado à comunidade negra, que a comunidade magrebina é omnipresente e os imigrantes asiáticos e de leste em menor quantidade acrescentam muitos milhares à população da cidade. Os portugueses como era de esperar não se dá por eles. Só o facto de ouvirem falar a língua de Camões os leva a revelarem as suas origens lusas. A imagem de carros a arder e distúrbios localizados não fazem parte da imagem que me ficou da cidade.
À mesa, se esquecermos os preços, a urbe volta a ser generosa com o visitante. Serve com originalidade, com gosto e com simpatia. É apenas mais um contributo para fortalecer as boas recordações que ficam de um lugar feito para se amar.
Mas o glamour dos Champs-Elysées não chega a todos os parisienses. Como qualquer capital europeia a pobreza convive com o luxo e a miséria dos deserdados da sorte choca os olhos de quem procura apenas as luzes desviando os olhos dos lugares escuros que preferimos ignorar.
O avançar da noite revela que há loucura e entrega na alma parisiense. Como por todo o mundo há quem procure na calada da noite aquilo que a cidade promete a cada hora do dia: um pouco de amor, um pouco de luz, um pouco de liberdade...
2 comentários:
Na noite de paris conheceram o club Keller's e o Full Metal? Algo diferente, que por terras lusitanas ainda não se encontra nada parecido...
Infelizmente quando fomos para Paris e decidimos levar uma criança conosco quase eliminamos a noite do nossos planos. Acabamos por sair um pouco depois dele adormecer, mas não conheciamos os clubes de que falas. Fica para a próxima. obrigado pela dica.
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