O JANTAR

Não sei por onde começar...
Se no ano passado fiquei com a casa virada do avesso, toneladas de louça por lavar e os vizinhos no dia seguinte a desculparem o barulho que se fez, por ser acontecimento nunca visto até então em minha casa, este ano não me passou pela cabeça repetir a bagunça e muito menos ao Shwasy. Foi ele que no fundo me ofereceu a festa de aniversário de 2006. cozinhou, arrumou, arranjou um ajudante e passaram o dia inteiro fechados em minha casa a «cozinhar». Na verdade até hoje não percebi porque razão quando cheguei a casa tinha espuma na banheira e o quarto de hóspedes desarrumado e os preparativos atrasados! Mas isso já la vai.
Este ano a ideia era mesmo levá-los a jantar fora, não os 23 que cá estiveram há um ano porque não haveria orçamento capaz de tal generosidade. Eramos 9 ao todo, mas bons! Já há vários anos que eu e a minha colega celebramos os aniversários juntos e este não foi excepção.

Quando chegamos ao restaurante já jantava um outro grupo de jovens bem dispostos. Bastou um olhar rasante para perceber que havia muito que entreter a vista por aquelas bandas. Como diz a minha Gaja, muita gente que joga no teu team. Já estavamos todos sentados numa mesa redonda quando a companheira do Nuno põe-me nas mãos o presente que desde o Natal procuravam oferecer-me, mas que estava na época esgotado: o Kamasutra Gay! E daí a conversa ficou estragada. Sexo, sexo e mais sexo! Mas esta gente não tem outro assunto? Diga-se de passagem que eu abri as hostilidades dizendo que provavelmente não teria nada a aprender com aquele livro e foi o descarrilar total da conversa. Chegaram as entradas, o vinho, o prato principal e a inspiração do Shwasy e da Suzel para animar a mesa o resto da refeição.
Não houve excessos. Praticamente todos tínhamos de trabalhar hoje e alguns bem cedo. O vinho foi o bastante; não houve lugar a desmandos. Só a Rosarinho exagerou. Podíamos ter poupado algum dinheiro, uma vez que ela foi para casa com o estômago já vazio ( o futuro filho não gostou da ementa!).

Foi bom estar com vocês. Obrigado pelos presentes. Adoramos!
O Mário era o único estreante, espero que não se tenha assustado com a excessiva intelectualidade dos assuntos debatidos. Ainda se falou em Albufeira, mas a noitada tem que esperar noites mais curtas.
E pronto cá canta mais um; nada a fazer a marcha do tempo é impiedosa. Valeu a pena. para o ano há mais, se...