
sábado, março 31, 2007
OS FILHOS DE GAYS E LÉSBICAS
Um estudo feito nos Estados Unidos da América revela que mais de 35% de lésbicas com idades entre os 18 e os 44 anos deram à luz e 16% dos gays têm pelo menos um filho.
O estudo usa estatísticas oficiais e de outros organismos públicos americanos sobre a adopção e acolhimento de crianças por lésbicas, gays e bissexuais.
O Williams/Urban Instituto estima que 65.500 crianças adoptadas estão de momento a viver com pais homossexuais, chegando a ser 4% do total de crianças adoptadas nos Estados Unidos.
O estudo revela ainda que 52% de gays e 41% de lésbicas deseja ter um filho. 23% de lésbicas e bissexuais vivem e cuidam do filho biológico da sua companheira.
Adicionalmente, ficou a saber-se que 10.300 crianças vivem com famílias de acolhimento homossexuais e 52.000 famílias homossexuais incluem no agregado familiar uma criança adoptada com menos de 18 anos.
Fonte Pinknews
O estudo usa estatísticas oficiais e de outros organismos públicos americanos sobre a adopção e acolhimento de crianças por lésbicas, gays e bissexuais.
O Williams/Urban Instituto estima que 65.500 crianças adoptadas estão de momento a viver com pais homossexuais, chegando a ser 4% do total de crianças adoptadas nos Estados Unidos.
O estudo revela ainda que 52% de gays e 41% de lésbicas deseja ter um filho. 23% de lésbicas e bissexuais vivem e cuidam do filho biológico da sua companheira.
Adicionalmente, ficou a saber-se que 10.300 crianças vivem com famílias de acolhimento homossexuais e 52.000 famílias homossexuais incluem no agregado familiar uma criança adoptada com menos de 18 anos.
Fonte Pinknews
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MUITA INCONSCIÊNCIA JUNTA

Um jovem de 16 anos que estava há um mês em coma alcoólico por ter ingerido cerca de 50 tequilhas, que lhe provocaram um grau de alcoolemia de 4.8, faleceu na Sexta-feira no hospital Charité, em Berlim. As autoridades estão a investigar se o dono do bar e as pessoas com que o jovem estava devem ser co-responsabilizadas pela sua morte.
sexta-feira, março 30, 2007
LIVROS MAL AMADOS
Nos Açores algumas livrarias ainda censuram os livros que põem à venda. A religiosidade das gentes açoreanas permite uma grande influência da Igreja Católica sobre a sociedade do arquipélago. A livrarias mais tradicionais não se atrevem, por exemplo, a encomendar a nova obra de Jeffrey Archer e Francis Moloney O Evangelho Segundo Judas, por Benjamim Iscariotes. Todos os livros que abordem temas polémicos ou contrários à visão da Igreja Católica como O Evangelho Segundo Jesus Cristo de José Saramago ou o O Código Da Vinci de Dan Brown, não foram vendidos nalgumas livrarias da ilha de São Miguel.
Quem lucra com esta posição são as livrarias que não temem o conservadorismo da população nem a posição da igreja e lucram com a curiosidade de grande parte da população sobre os livros «censurados». O facto de algumas livrarias não se atreverem a vender estes livros são uma boa forma de publicidade para as outras.
Quem lucra com esta posição são as livrarias que não temem o conservadorismo da população nem a posição da igreja e lucram com a curiosidade de grande parte da população sobre os livros «censurados». O facto de algumas livrarias não se atreverem a vender estes livros são uma boa forma de publicidade para as outras.
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TÜRKIYE - 28 MEMBRO DA UE

A Turquia tem mais de 90% do seu território fora do continente europeu. É um país esmagadoramente islâmico quanto a práticas religiosas da sua população. É um país com um nível de desenvolvimento económico muito inferior à média europeia. É um estado que tem graves problemas na área do reconhecimento dos direitos humanos e que não encontrou uma solução duradoura para a nação curda. O governo turco teima em não normalizar as suas relações com o estado cipriota, membro da UE que tem o seu território dividido por uma ocupação turca que formou um estado que apenas os turcos reconhecem.
A Turquia é actualmente o maior embaraço da União Europeia. O pedido de adesão e o início de negociações com vista à sua entrada na União é um enorme imbróglio político e diplomático para a Europa.
Abro este espaço para manifestar a minha solidariedade com as pretensões dos turcos que olham para a UE como uma esperança e único caminho para o seu desenvolvimento económico e social. Olhando à sua volta só a Europa corresponde à realização dos seus sonhos como estado laico que se quer moderno.
Dentro da Europa as contradições são mais que muitas. Os receios de que o enorme país islâmico venha perturbar a secularizada, mas cristã União constroem um muro de silêncio e de estagnação quanto ao problema turco. E quando é preciso dizer algo os que rejeitam a Turquia europeia agarram-se à geografia e dizem que não é Europa. Será esse um factor determinante? Tem fronteira com a Grécia e a Bulgária, a sul tem a ilha de Chipre que importância tem o facto da Anatólia ser geograficamente uma península asiática. E a Europa no seu todo não é uma península do enorme continente asiático? Na minha opinião a geografia não é determinante para pôr a Turquia fora da Europa. Culturalmente a Turquia não é Europa?! Mas olhando às raízes da nossa Europa quantos do que nela mais prezamos nos vem desse povo? A Bíblia está repleta de referências a acontecimentos ocorridos por lá. Juntamente com a Grécia e a Roma imperial é lá que vamos buscar as nossas raízes. Culturalmente estão mais próximos da cultura ocidental europeia do que dos seus vizinhos do Médio Oriente.
A questão religiosa é um factor fundamental de separação. Este país há muito que se assumiu como um estado laico, embora saibamos que essa palavra lá não tem o mesmo valor que nos países europeus. Quando muitos apostam em dividir o mundo entre bons (cristãos) e maus (islâmicos) num maniqueísmo que afasta duas religiões nascidas no mesmo caldeirão cultural e as torna inimigas e com elas os seus povos, aceitar um país de maioria islâmica no seu seio é fazer uma ponte entre as duas culturas, atenuar diferenças e demonstrar que podem cooperar e desenvolver-se juntas. Só a Turquia pode fazer essa ponte entre o ocidente e o Islão mais ortodoxo. A Europa tem no seu seio milhões de cidadãos de religião maometana e só pode estar em segurança dentro das suas fronteiras se a tolerar e respeitar. Acolhendo um país islâmico como membro de pleno direito a UE dá esse sinal de reconhecimento aos seus cidadãos de outra fé. E quando a Bósnia-Herzegovina bater à porta? também será rejeitada por ser maioritariamente seguidora do Alcorão?
A entrada deste país na união põe um desafio enorme às instituições de comunidade devido ao seu relativo atraso económico e social. A pressão demográfica será enorme. se compararmos a hipotética entrada da Turquia na União com a dos países do antigo bloco de leste o desafio é bastante menor. Estes países também saíram de situações económicas muito difíceis, com um aparelho produtivo inoperante, um sistema económico em revolução, mas muita vontade de vencer as dificuldades. E como sabemos estão a ultrapassá-las mais rapidamente do que se poderia pensar. A sua integração assustou os europeus, mas a UE não podia barrar as portas à entrada destes países por razões financeiras, económicas ou sociais quando apoiou e rejubilou com a queda dos seus regimes políticos. Não o fez por solidariedade depois de incentivar a queda do muro de Berlim. Era o mínimo que podia fazer e hoje os problemas causados estão em vias de resolução. E a Europa continua a viver o maior período de paz da sua História. Com a Turquia no seu seio sedimentará esse objectivo de pacificação do continente e de toda a bacia do Mediterrâneo. Tal como aconteceu com os países ibéricos a questão do desenvolvimento é apenas um desafio e a Europa só sobrevive se tiver desafios a vencer.
Há problemas políticos e sociais dentro das fronteiras turcas? É uma realidade. Este país ainda não assimilou totalmente os valores da liberdade, igualdade, fraternidade do sistema democrático, diria eu. Os direitos humanos não são completamente respeitados, existem tradições que vão contra os princípios da carta universal dos direitos humanos. Aí está nas mãos dos países membros fazerem pressão para acelerar o processo de modernização da sociedade turca, obrigando o governo a implementar leis e a reprimir práticas que não respeitem as liberdades direitos e garantias que estão consagradas nos ideais europeus.
A Turquia deve ver encarada com seriedade a sua candidatura à União e logo que hajam condições o seu processo de adesão deve ser implementado obrigando o país a implementar medidas de forma a tornar-se um membro de pleno direito da UE sem que isso seja um favor feito àquele grande país que faz parte da nossa História como os outros que já o são.
A Turquia é actualmente o maior embaraço da União Europeia. O pedido de adesão e o início de negociações com vista à sua entrada na União é um enorme imbróglio político e diplomático para a Europa.
Abro este espaço para manifestar a minha solidariedade com as pretensões dos turcos que olham para a UE como uma esperança e único caminho para o seu desenvolvimento económico e social. Olhando à sua volta só a Europa corresponde à realização dos seus sonhos como estado laico que se quer moderno.
Dentro da Europa as contradições são mais que muitas. Os receios de que o enorme país islâmico venha perturbar a secularizada, mas cristã União constroem um muro de silêncio e de estagnação quanto ao problema turco. E quando é preciso dizer algo os que rejeitam a Turquia europeia agarram-se à geografia e dizem que não é Europa. Será esse um factor determinante? Tem fronteira com a Grécia e a Bulgária, a sul tem a ilha de Chipre que importância tem o facto da Anatólia ser geograficamente uma península asiática. E a Europa no seu todo não é uma península do enorme continente asiático? Na minha opinião a geografia não é determinante para pôr a Turquia fora da Europa. Culturalmente a Turquia não é Europa?! Mas olhando às raízes da nossa Europa quantos do que nela mais prezamos nos vem desse povo? A Bíblia está repleta de referências a acontecimentos ocorridos por lá. Juntamente com a Grécia e a Roma imperial é lá que vamos buscar as nossas raízes. Culturalmente estão mais próximos da cultura ocidental europeia do que dos seus vizinhos do Médio Oriente.
A questão religiosa é um factor fundamental de separação. Este país há muito que se assumiu como um estado laico, embora saibamos que essa palavra lá não tem o mesmo valor que nos países europeus. Quando muitos apostam em dividir o mundo entre bons (cristãos) e maus (islâmicos) num maniqueísmo que afasta duas religiões nascidas no mesmo caldeirão cultural e as torna inimigas e com elas os seus povos, aceitar um país de maioria islâmica no seu seio é fazer uma ponte entre as duas culturas, atenuar diferenças e demonstrar que podem cooperar e desenvolver-se juntas. Só a Turquia pode fazer essa ponte entre o ocidente e o Islão mais ortodoxo. A Europa tem no seu seio milhões de cidadãos de religião maometana e só pode estar em segurança dentro das suas fronteiras se a tolerar e respeitar. Acolhendo um país islâmico como membro de pleno direito a UE dá esse sinal de reconhecimento aos seus cidadãos de outra fé. E quando a Bósnia-Herzegovina bater à porta? também será rejeitada por ser maioritariamente seguidora do Alcorão?
A entrada deste país na união põe um desafio enorme às instituições de comunidade devido ao seu relativo atraso económico e social. A pressão demográfica será enorme. se compararmos a hipotética entrada da Turquia na União com a dos países do antigo bloco de leste o desafio é bastante menor. Estes países também saíram de situações económicas muito difíceis, com um aparelho produtivo inoperante, um sistema económico em revolução, mas muita vontade de vencer as dificuldades. E como sabemos estão a ultrapassá-las mais rapidamente do que se poderia pensar. A sua integração assustou os europeus, mas a UE não podia barrar as portas à entrada destes países por razões financeiras, económicas ou sociais quando apoiou e rejubilou com a queda dos seus regimes políticos. Não o fez por solidariedade depois de incentivar a queda do muro de Berlim. Era o mínimo que podia fazer e hoje os problemas causados estão em vias de resolução. E a Europa continua a viver o maior período de paz da sua História. Com a Turquia no seu seio sedimentará esse objectivo de pacificação do continente e de toda a bacia do Mediterrâneo. Tal como aconteceu com os países ibéricos a questão do desenvolvimento é apenas um desafio e a Europa só sobrevive se tiver desafios a vencer.
Há problemas políticos e sociais dentro das fronteiras turcas? É uma realidade. Este país ainda não assimilou totalmente os valores da liberdade, igualdade, fraternidade do sistema democrático, diria eu. Os direitos humanos não são completamente respeitados, existem tradições que vão contra os princípios da carta universal dos direitos humanos. Aí está nas mãos dos países membros fazerem pressão para acelerar o processo de modernização da sociedade turca, obrigando o governo a implementar leis e a reprimir práticas que não respeitem as liberdades direitos e garantias que estão consagradas nos ideais europeus.
A Turquia deve ver encarada com seriedade a sua candidatura à União e logo que hajam condições o seu processo de adesão deve ser implementado obrigando o país a implementar medidas de forma a tornar-se um membro de pleno direito da UE sem que isso seja um favor feito àquele grande país que faz parte da nossa História como os outros que já o são.
quinta-feira, março 29, 2007
REPROVAR É PRECISO
A extrema direita de vez enquanto bota as mãozinhas de fora. Apesar dos 11 mil votos que tiveram nas últimas eleições legislativas o PNR insiste em afrontar os imigrantes, quando sente que o tempo lhe é favorável. Talvez os 41% de votos com que Salazar ganhou aquele concurso totalmente falseado por uma votação pateticamente ideológica que acabou por dar o segundo lugar a Álvaro Cunhal, lhes tenha dado o ânimo para plantarem aquele vergonhoso cartaz no Marquêz de Pombal.
Nem me vou dar ao trabalho de divulgar o cartaz, nem rebater a sua mensagem. Peguei no tema apenas para agradecer ao Parlamento nacional que por unanimidade aprovou um voto de repúdio à mensagem que os xenófobos, racistas e fascistas do PNR tentam passar naquele enorme placard. Do BE ao CDS-PP todos reprovaram a afixação do cartaz. Não podemos esquecer que a totalidade do Parlamento português aprovou a lei de imigração vigente, e 4/5 a lei da nacionalidade.
Nem me vou dar ao trabalho de divulgar o cartaz, nem rebater a sua mensagem. Peguei no tema apenas para agradecer ao Parlamento nacional que por unanimidade aprovou um voto de repúdio à mensagem que os xenófobos, racistas e fascistas do PNR tentam passar naquele enorme placard. Do BE ao CDS-PP todos reprovaram a afixação do cartaz. Não podemos esquecer que a totalidade do Parlamento português aprovou a lei de imigração vigente, e 4/5 a lei da nacionalidade.
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AO TRABALHO
Depois da semana passada ter sido estilo King size, com 7 dias de trabalho seguidos, esta foi mini com apenas 3. O meu fim de semana chega um dia antes do vosso e termina quando o sol de Domingo desponta a leste. A semana terminou num dia algo atribulado, mas já passou. Quando voltar ao trabalho inicia-se a época alta do turismo no Algarve. Sinónimo de mais trabalho, mais stress, maiores desafios e 3 novos colegas, acaba por ser um tempo muito animado e estimulante para a equipa. Vamos ver se tudo decorre pelo menos como no ano passado que acabou por ser um tempo magnífico de trabalho e de camaradagem entre todos, com alguns desatinos e precalços, que foram ultrapassados sem grandes dificuldades. Este ano temos a vantagem de já conhecer os novos colaboradores, já lhes conhecemos as manias, os modos, o feitio e o carácter, o que os desgosta, as brincadeiras, as defesas, enfim será mais fácil lidar com cada um deles.
Novo, novo só o Bruno ainda com ar de final de adolescência, mas que parece consciente dos desafios que vai enfrentar no primeiro emprego da sua vida. Estilo jogador de râguebi, poderoso sempre com um sorriso no rosto e já percebi com as hormonas a saltarem pelo poros, aos 21 anos nem uma burra de saias lhe escapa.
Vem aí dias de desafio. Vamos ver se damos conta do recado e contribuímos para que a casa que nos paga o salário todos os meses continua a confiar no nosso trabalho e a reconhecê-lo como até aqui.
Ao trabalho cambada.
A vida não é mole, não, mas vale a pena.
Novo, novo só o Bruno ainda com ar de final de adolescência, mas que parece consciente dos desafios que vai enfrentar no primeiro emprego da sua vida. Estilo jogador de râguebi, poderoso sempre com um sorriso no rosto e já percebi com as hormonas a saltarem pelo poros, aos 21 anos nem uma burra de saias lhe escapa.
Vem aí dias de desafio. Vamos ver se damos conta do recado e contribuímos para que a casa que nos paga o salário todos os meses continua a confiar no nosso trabalho e a reconhecê-lo como até aqui.
Ao trabalho cambada.
A vida não é mole, não, mas vale a pena.
quarta-feira, março 28, 2007
ENERGIA LIMPA NO ALENTEJO

Foi inaugurada hoje em Brinches (Serpa)a maior central fotovoltaica de produção de energia do mundo, pelo menos, até que inicie a laboração a de Moura que será 6 vezes maior. O Alentejo tem o maior período de exposição solar de toda a Europa, logo faz todo o sentido a aposta na produção desta energia limpa. Embora a produção seja mais cara, só esta central permite evitar o lançamento para a atmosfera de 19000 toneladas de CO2 por ano. A central agora inaugurada é composta por mais de 52 mil paineis fotovoltaicos capazes de produzir 11 megawatts de energia suficientes para abastecer 8 mil habitantes.
Dentro de pouco tempo ficará pronta a sua vizinha de Moura cuja produção alcançará os 62 megawatts.
Ficha técnica da Central*
Local:
Brinches (concelho de Serpa, distrito de Beja)
Equipamento:
52 300 Painéis
Potência Instalada:
11 MWp
Investimento aproximado:
62 000 000 euros
Produção Anual Esperada:
21 000 MWh
Poupanças equivalentes em Petróleo:
1720 Toneladas/ano (12556 barris/ano)
Emissões Evitadas de CO2:
19 000 Toneladas por ano.
* Dados fornecidos pela Catavento em www.catavento.pt
RALLY DE PORTUGAL

Rally de Portugal de Regresso ao mundial…
As Grandes Máquinas e os Melhores Pilotos do Mundo estão de Regresso!
A edição 2007 do Vodafone Rally de Portugal promete: tendo por cenário as ímpares paisagens do Algarve e baixo Alentejo, regressam a Portugal os espectaculares WRC, conduzidos pelos melhores pilotos do mundo, mas a festa vai ser muito mais do que isso…
AS FESTAS DOS GOLOS


Se nas ruas, parques ou jardins um grupo de jovens repetisse um décimo dos afectos que os jogadores de futebol dispensam uns aos outros quando celebram a marcação de um golo num qualquer banal jogo de futebol, a polícia seria chamada e todos eles acusados de comportamento indecente e atentado ao pudor ou, pelo menos, algo parecido.
O desporto dos homens viris, de barba rija, onde muitos juram de pés juntos que homossexual não entra, aproveita cada celebração para demonstrações afectivas saudáveis e espontâneas que a nossa cultura latina e homofóbica reprova a qualquer mortal, mas acha natural nos futebolistas, pois eles tudo podem, são semi-deuses e estão acima de qualquer suspeita. Ser jogador de futebol é só por si sinónimo de virilidade. Como em todos os sectores da sociedade futebol não é excepção e muitos e bons jogadores, para preservar as suas carreiras, têm que se manter acima de qualquer suspeita consevando-se bem fechados no armário.
O desporto dos homens viris, de barba rija, onde muitos juram de pés juntos que homossexual não entra, aproveita cada celebração para demonstrações afectivas saudáveis e espontâneas que a nossa cultura latina e homofóbica reprova a qualquer mortal, mas acha natural nos futebolistas, pois eles tudo podem, são semi-deuses e estão acima de qualquer suspeita. Ser jogador de futebol é só por si sinónimo de virilidade. Como em todos os sectores da sociedade futebol não é excepção e muitos e bons jogadores, para preservar as suas carreiras, têm que se manter acima de qualquer suspeita consevando-se bem fechados no armário.
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