segunda-feira, dezembro 31, 2007

domingo, dezembro 30, 2007

O ESPELHO




RICKY MARTIN COM UM PÉ FORA DO ARMÁRIO!



Este post é dedicado a uma fã de Ricky Martin que a partir de hoje estará de visita a este blogue com maior regularidade. É uma «Gaja» que diz que se o rapaz é gay, então será ela que realizará a operação de mudança de sexo para tentar a sua sorte junto do cantor.
Não percas a esperança: são só más línguas!


TÊTU: Ricky Martin outé par l'un de ses collaborateurs?

Dos Manzanas: Ricky Martin, "sacado" del armario por su estilista

El Semanal Digital: La sexualidad del atractivo Ricky Martin, según su estilista

NELSON ÉVORA

sábado, dezembro 29, 2007


DIETA SAUDÁVEL

Diz-se que é a melhor forma de perder peso. Não acreditas? Tem cuidado com dietas loucas que podem trazer danos difíceis de reparar à tua saúde.Se queres perder peso sem passar fome, nem passar horas fazendo exercício, então segue a dieta que se segue:

De acordo com os últimos estudos realizados na Universidade de Oxford pelo doutor Ohmaygad a dieta mais eficaz e agradável para o ser humano é a que tem por base a actividade sexual.
Notem o rigor dos dados estatísticos e adoptem as modalidades de acordo com as vossas necessidades. Não esqueçam que os excessos são perniciosos para a saúde.

A perda de peso baseada na actividade sexual é a forma mais divertida e saudável de perder peso sendo também aconselhável à saúde mental dos seres humanos.

* DESPIR O PARCEIRO:

Com consentimento.............................................. 12 cal
Sem consentimento............................................ 187 cal

* BAIXAR OS BOXERS
Com as mãos........................................................ 8 cal
Com uma mão.. .................................................. 12 cal
Com a boca......................................................... 85 cal

* COLOCANDO o PRESERVATIVO
Com erecção........................................................ 6 cal
Sem erecção.................................................... 315 cal

*PRELIMINARES

Tentando encontrar o pénis ................................... 8 cal
Tentando encontrar o ponto G.............................. 92 cal

*POSIÇÕES
Missionário........................................................ 12 cal
69 deitado......................................................... 78 cal
69 de pé........................................................... 112 cal
No escadote..................................................... 216 cal
De quatro......................................................... 326 cal
Candelabro italiano............................................ 912 cal

*ATINGINDO UM ORGASMO
Real.................................................................. 112 cal
Falso................................................................ 315 cal

*APÓS O ORGASMO
Ficar na cama abraçados...................................... 18 cal
Sair da cama imediatamente................................. 36 cal
Explicar por que se saiu de imediato..................... 816 cal

*ATINGIR A SEGUNDA ERECÇÃO
Se tem:
de 20 a 29 anos............................................... 36 cal
de 30 a 39 anos............................................... 80 cal
de 40 a 49 anos............................................. 124 cal
de 50 a 59 anos............................................. 972 cal
de 60 a 70 anos........................................... 2916 cal
más de 70 anos...não há informação, os voluntários morreram tentando.

*VESTIDO A ROUPA
Com calma........................................................ 32 cal
Com pressa para sair.......................................... 98 cal
Com o pai dele batendo à porta........................ 1218 cal
Com a tua mulher batendo á porta................... 3521 cal

SEGREDOS




ESTÁS A SONHAR?



(VERSÃO CENSURADA)

sexta-feira, dezembro 28, 2007

GATOS DE RAÇA












CHEIRO A OLHÃO

Hoje ao acordar troquei-me todo. Acordei cedo para conduzir a minha mãe ao hospital para o seu habitual exame de sangue. Ajustava os atacadores dos sapatos quando percebi que poderia ter continuado enroscado nos lençóis neste dia de folga. Mas o mal estava feito e o melhor era aproveitar as horas de actividade ganhas inesperadamente.
Depois de alguns afazeres domésticos saí para Olhão na busca de um café e de um jornal. Bebi o café, li o jornal e depois apeteceu-me apanhar sol. Caminhei avenida abaixo, entrei na rua das lojas, infiltrei-me nas ruelas que antecipam os mercados municipais e encostei-me a um pilarete frente ao cais do Caíque.
Observei, de fora, aquele espaço que é na minha opinião o mais belo da cidade. Na ressaca do Natal os mercados não estavam especialmente animados. Os portugueses ainda estão a digerir o bacalhau com todos da consoada. As esplanadas estavam, contudo, animadas, sobretudo por forasteiros. Podia escutar o palrar animado em vários idiomas europeus, do omnipresente inglês ao alemão a outro que seria ucraniano. Desde os meus tempos de escola a cidade lavou a cara sem pressas, é certo; ainda queda muito por fazer nessa área, mas quem lhe anima as ruas sim. Os europeus de todas as nacionalidades são presença constante nas ruas sejam residentes ou imigrantes. Gente chegada de longe chama-nos a atenção para as estranhas línguas em que se exprimem e para a exótica beleza dos seus rostos. Tal como toda a região a cidade da restauração está muito mais cosmopolita. Ganhou em animação, ainda que os olhanenses sejam pessoas animadas e exuberantes por natureza.
De costas para a ria inspirei fundo e deixei-me inundar pelo cheiro a mar. A maré começava a encher e libertava um odor intenso a lodo, a sal, a marisco e a algas secas numa criação aromática inconfundível: uma criação natural a que damos o nome de Ria Formosa. Inspirei outra vez e percebi que é daquele cheiro, a chão de mar revolvido na apanha da ameijoa, que tenho saudades quando me ausento daqui. Era a falta desse cheiro da minha infância que me fazia desejar ir ver o mar nos anos que vivi em Queluz e mais tarde em Beja. Foi a necessidade dessa fragrância forte que inunda e molda a alma dos olhanenses que nunca me deixou partir, por muito tempo, deste lugar.
Reforcei a minha percepção de que é este o meu lugar no mundo, que é aqui que pertenço. Só esta combinação única entre arquitectura, a exuberância das gentes, as embarcações de pesca a balouçar nas águas da ria e o cheiro forte a maré vazia faz de Olhão uma cidade onde nos sentimos especialmente vivos.
Deixei-me emocionar pelo privilégio de pertencer ali. Depois comecei a subir a cidade pelas ruas quase magrebinas laterais à rua das lojas. Cheguei ao café «A Brasileira» e entrei pela Vasco da Gama, passei pela pequena tipografia. Não estava a laborar. Quantas vezes me detive àquela porta para observar o trabalho cadenciado das máquinas. Era quase música para os meus ouvidos de criança escutar aquela maquinaria que mais parecia uma orquestra.
Subi a avenida com o tecto rendilhado pelas decorações natalícias e iluminada por um sol frio até ao carro. Voltei a casa seguro que serei olhanense até morrer.
Adoro a cidade de Tavira e por vezes dou comigo a dizer que é a minha cidade, mas é a Olhão que eu pertenço e é o cheiro de mar em frente ao Caíque que eu quero que seja meu para sempre.







EXIGÊNCIA MINIMA

A mudança de calendário instiga em nós um instinto quase pavloviano em que repetimos, qual maquinetas infernais, vezes sem conta, o desejo de um «Bom Ano Novo«. Esta expressão é apenas mais um ritual vazio de sentido, como muitas das prendas que oferecemos na noite de Natal. Um comportamento social politicamente correcto, nada mais! Não quero com isto dizer que o desejo de mudança não seja genuíno, em cada ser humano: falta-lhe, é, conteúdo ou acção. A expressão deste desejo empurra para os outros o dever de agir para um mundo melhor no ano que se inicia. Ou, quando muito, é semelhante ao discurso de Miss Mundo que quer o fim da fome no mundo, que acabem as guerras, as doenças e a pobreza... Na realidade nós, pessoalmente, não nos incluímos nesse projecto de mudança porque temos a presunção que já somos ou fazemos tudo o que podemos para que o mundo regresse ao estado de Paraíso original. Teoricamente, talvez até em exame de consciência consideremos que também não somos perfeitos, que podíamos fazer mais para melhorar o mundo em que vivemos, mas na prática acabamos a não mover uma palha para contribuir para um mundo mais civilizado, mais justo e mais respirável.
E se olharmos bem para nós, basta tão pouco para contribuirmos para um mundo melhor: sorrir mais, cumprimentar os vizinhos, apagar uma lâmpada ou fechar uma torneira, deixar a garrafa no vidrão ou a revista no papelão. Tão simples como um piscar de olho ou sorrir a uma criança pode ser a nossa contribuição para um mundo melhor.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

COM OS CUMPRIMENTOS DO PAI NATAL

Acabei de escrever um texto sobre presentes de Natal. Li e reli e pensei: se divulgas o que acabaste de escrever talvez venhas a ser despedido com justa causa. Deixa-te, mas é de tretas e divagações e escreve qualquer coisa menos arriscada. Conta como passaste a tarde de ontem, com os pormenores sórdidos à mistura e tudo que é mais inteligente. Pelo menos aumentava o número de leitores do blogue. Já basta o presente que o patrão te ofereceu neste Natal, não queiras ficar a conhecer mais uma bicha: a do centro de emprego.
Mas não resisto. Vou escrever só o essencial por outras palavras.
O velhinho das barbas, com a devida antecedência, presenteou-nos, a nós muitos dos funcionários da multinacional para que trabalho há 14 (não vou referir o nome para não ser apanhado numa pesquisa rápida do Google) com a novidade de que vamos ser transferidos para outro clube. Isto dito assim até soa bem. Dá a ideia que somos uma equipa de Cristianos Ronaldos que vamos assinar um contrato milionário com o novo clube que quer ganhar a liga dos campeões no próximo ano, tipo Chelsea de José Mourinho há umas épocas atrás. Nada disso. Na realidade vamos ser sacrificados no altar do capitalismo para que a empresa possa no ano que se aproxima atingir os lucros que o ganancioso patrão exige à direcção da filial portuguesa. Os franceses transformaram-nos, de um dia para outro, em mártires da globalização deste inicio de milénio e informaram-nos que a alternativa é um sacrifício ainda maior: mais exactamente o «olho da rua»!
Eu até percebo a urgência do sacrifício que nos é imposto (ou a direcção nos sacrifica a nós ou será ela sacrificada e nós mais tarde pela que a virá substituir), não estou é certo que o sacrifício traga a salvação, não para os sacrificados, claro, mas para o sacrificador. Tenho dificuldade em perceber como é que o facto de pagar a um terceiro para nos pagar exactamente os mesmos salários e as mesmas regalias, as rendas das lojas, a água a energia e o telefone vai operar o milagre de melhorar os resultados da empresa. Pois é, nós vamos continuar a fazer exactamente o mesmo que temos feito até agora. O novo patrão vai receber-nos de braços abertos com os mesmos salários e regalias que temos neste momento. Vai assumir os custos de funcionamento das lojas, incluindo as rendas e ainda se compromete com a sua manutenção e renovação. Óptimo! Para tal vai receber uma comissão sobre a facturação da empresa «mãe» (vou chamá-la assim para não a identificar) e dizem-nos só o que vai mudar é o logótipo no cabeçalho do recibo de ordenado! Fantástico, Mike! Só que isto faz ricochete na minha cabeça e não entra.
Passo a explicar e depois logo me dizem se estou errado, ou estou a ver mal (Se estiver vou logo comprar óculos novos).
Ora bem, a nova empresa vai receber um comissão sobre a facturação para assumir o custo das responsabilidades que referi anteriormente. A nova empresa também tem fins lucrativo, não é nenhuma Santa casa da Misericórdia, logo tem que receber mais do que o que vai gastar com os compromissos que assumiu. Então a «mãe» vai gastar mais do que gasta agora, para realizar o mesmo trabalho. Certo? Resumindo: Onde é que está a redução de custos para poder aumentar os lucros no final do ano? Eu nunca estudei economia, nem gestão de empresas, mas que eu saiba na economia real não há milagres. Para engordar os lucros ou se aumenta a facturação ou se reduzem custos. Disseram-me que esta operação era de redução de custos, só que eu não vejo onde!
Se me tivessem informado que era uma operação para redução de riscos, então sim, fazia-se luz e o Tico e o Teco entendiam-se, assim continuam a guerrear-se e não chegam a entendimento algum. Receio que esta operação não seja tão inócua como nos querem fazer pensar. Agora trespassam-nos para a nova empresa com todos os direitos e regalias acumuladas pelos trabalhadores. Perfeito. Pode acontecer que dentro de um par de anos a nova empresa não se revele lucrativa e cesse actividade por falência ou cessação de actividade com despedimento colectivo e tudo. Conseguia-se assim uma limpeza de quadros, contornando a lei portuguesa. Claro que a empresa «mãe» não tem interesse em cessar actividade e precisará sempre de pessoal experiente no exercício de funções, mas o preço a pagar para nos ter de volta sofreria um saborosa redução para permitir uma mais substancial e proveitosa engorda do bácoro.
Estou tranquilo. Tudo isto é fruto da minha ignorância em gestão de empresas e de uma imaginação que só conta com a ajuda do Tico e do Teco que rivalizam constantemente sem chegarem a uma conclusão com pés e cabeça. E depois um fundo de investimento não teria uma «mente» tão perversa a ponto de estar a agir de má fé, pois não?
Gostaria de ler comentários vossos que me demonstrassem que esta hipótese é apenas uma e que esta operação de passar a força de trabalho para outra empresa faz sentido quando se quer reduzir custos ainda que seja a mesma empresa a pagá-los indirectamente. Aguardo notícias de quem saiba destas coisas e não se dedique só à nobre arte de correr blogues à procura de pornografia gay.
Beijinhos e obrigado.

PAIXÕES







terça-feira, dezembro 25, 2007