quarta-feira, agosto 16, 2006

FERIADO NACIONAL - 15 DE AGOSTO


Alguns dias longe do PC, fruto de muito trabalho e um feriado de boa vida, quebraram a minha rotina cibernautica. A semana passada foi intensa de trabalho incluindo o fim-de-semana a ajudar o Shwasy a passar mais uma festa de Santa Luzia e por fim o 15 de Agosto que, por sorte, bateu numa Terça-feira. Foi mesmo um dia santo!
Ao início da madrugada uma visita e um copo rápido no Arco Bar só para descontrair, depois umas largas horas de sono para repor energias.
O feriado começou às 11 horas quando o Shwasy acordou entusiasmado para aproveitar o dia e começou por ir ao banco fazer o depósito bancário do dinheiro arrecadado durante a festa! Ao feriado acordar para ir ao banco? Quando bateu com o nariz na porta do banco acordou. Voltou e depois de um café, sem pressa, fomos directamente ao almoço. Numa explanada de Tavira, uma cola e uma pizza enorme que ficou a meio, terminou com a chegada da Tânia e do Carlos, também a caminho da praia. Mais um convite para jantar, o primeiro já havia sido declinado poucos minutos antes. Queríamos o dia só para nós. Depois de tanto tempo sem tempo; era tempo de fazer apenas o que nos «dava na gana». O objectivo era aproveitar o magnífico dia de verão sem relógio, nem imposições. Pegamos nas mochilas e fomos para a Manta Rota. O dia estava mais fresco, havia vento, mas o dia estava de sonho para a praia. Caminhamos para a zona de nudismo e encontramos um amigo, com um grande sentido de humor e aproveitamos o seu guarda-sol para manter a água gelada que nos iria hidratar ao longo da tarde. Muitos quilómetros de dunas para a frente e para trás para cumprimentar os conhecidos e potenciais novos amigos.
A água estava na temperatura certa para arrefecer os corpos. Foi quase até ao pôr-do-sol. Soberbo! Acabar o dia sem pressa à beira mar quando o ar refresca e pede uma T-shirt sobre a pele ligeiramente bronzeada do sol. Sem relógio e sem telemóvel só o cair do sol nos sugeria a necessidade de regressar a casa.
Mais um café e uma garrafa de água bem fresca pelo caminho, depois um duche e roupa lavada para o jantar. Onde? Em Santa Luzia, não! Em Tavira? E se fossemos até às Cabanas? Tá bom. Vamos a um restaurante que eu conheço, disse o Shwasy. Depois percebi melhor a sugestão. Era o lugar de trabalho de um brasileiro que ele conhecia da Net e que tinha passado por uma experiência violenta com o suicídio do companheiro logo que se separaram há poucos meses atrás e o dono também era conhecido. Nada de especial, o restaurante. O tal brasileiro não estava, uma piscadela de olho ao patrão... Só valeu apena, mesmo, foi observar um dos empregados: muito charmoso, muito sexy, extremamente sugestivo! Um outro empregado esvoaçava pela sala do restaurante como uma borboleta, também ele brasileiro, mas sem o picante habitual que caracteriza o gay do país irmão.
O vinho branco, toldou um pouco os nossos pensamentos e era preciso comemorar, a preceito, o primeiro dia de Agosto que passávamos juntos, longe do Tridoce, em muitos anos.
tentei convencê-lo a terminar a noite em Faro, mas não resultou. Seguimos na direcção oposta. Huelva era o destino e valeu a pena. A noite, na cidade por onde Cristóvão Colombo andou a preparar a descoberta das Américas, vai ser motivo para recordar este dia durante muito tempo.
Quem me dera ser possível mais dias como o de ontem!

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