terça-feira, julho 18, 2006
BONS SINAIS
António Pires de Lima é dirigente do CDS, parlamentar e oposição interna à liderança do partido. Defende ele que o partido se abra ao eleitorado quebrando o seu tradicional radicalismo conservador nas questões civilizacionais. O aborto, direitos dos homossexuais e procriação medicamente assistida são temas que levam Pires de Lima a colidir com as posições oficiais do seu partido.
O deputado diz que «Um partido humanista que se preza não pode deixar de ser compreensivo para com a generalidade das mulheres que abortam, evitando sujeitá-las a humilhações desnecessárias.»
Sobre as reivindicações dos movimentos gays afirma: «Um partido não confessional deve ser o primeiro a propor leis de união de facto que garantam aos homossexuais todos os direitos que não firam os direitos dos outros».
Quanto à procriação medicamente assistida, a que o partido se opôs, volta a ser polémico: «Um partido preocupado com os eleitores e sensível às suas preocupações não pode, não pode mesmo, distinguir-se pela ausência de propostas de propostas no debate da PMA e votar olimpicamente contra qualquer proposta em discussão. Que pensarão de nós os 500 mil casais que há 20 anos esperam regulação em matéria tão sensível?»
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