terça-feira, janeiro 10, 2006

ONDE PÁRA O LOBBY GAY?


Quando, de tempos a tempos, se levantam vozes contra a influência do «lobby Gay» que temem esses senhores? Quando Alberto da Madeira e o Sr. Candal gritam: aqui d`el rei que Lisboa está infestada dessa gente de que falam eles? Honestamente não sei! Alguém que me explique como se eu fosse muito burro. Supostamente a comunidade gay devia ser um dos mais poderosos lobbys deste país. Segundo sondagens recentes somos quase um milhão. Ora, que eu saiba, não existem tantos farmacêuticos, nem magistrados, os médicos não são tantos e os professores também não; os empresários de construção cívil e os outros dignos desse nome são muito menos. Até um lobby formado por todos os funcionários públicos não chega lá! Estes lobbys fazem greves, paralizam o país, fazem cair governos e ministros, impedem a aprovação de leis e fazem aprovar leis a seu contento. E o «podero» lobby gay? Que tem esta organização, terror de políticos homofóbicos e de reacionários de direita e extrema direita, conseguido em prol da defesa dos seus direitos?

O ameaçador lobby de «paneleiros e fufas» mal consegue reunir umas centenas deles na parada do orgulho gay em Lisboa e umas dezenas no Porto! A comunidade GBLT está a anos luz de ter verdadeira influência nas decisões que se tomam neste país. O lobby anti-gay, esse sim, está organizado e tem poder. Age por antecipação, isto é, quando nós vamos para lá, já eles vêm de volta.
Um milhão podia fazer muito mais?! Que tal, este milhão, começar por ajudar a eleger um presidente que não vete a lei dos casamentos homossexuais, caso venha a passar no parlamento.

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