Aprovaria uma lei que regulamentasse o casamento de casais homossexuais?
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O ano que termina foi seco em vários sentidos. Deixo os sentidos ao vosso critério e tento abrir a porta ao que vai entrar a toda a velocidade pela nossa vida dentro. O ano novo vai entrar com uma campanha eleitoral chata e comprida para a presidência da républica. Quanto mais a campanha avança mais me mentalizo que o novo presidente se quiser ser mais que o burro do presépio em Belém tem que arranjar um quartinho em São Bento e meter-se na vida do inquilino que já lá mora!
Nos meus desejos, para o ano que chega, queria que os portugueses elegessem um presidente capaz de gerar solidariedade e igualdade entre todos os filhos da nação e que contribuisse para tirar o «camião» do atoleiro económico, social e mental em que se encontra. Veria com muito agrado a sociedade portuguesa tornar-se mais interveniente, mais exigente, mais crítica para com aqueles que nos governam. Veria, sobretudo, com bons olhos que a sociedade percebesse que os políticos não podem fazer nada se o povo não quizer e nós temos de crer um país mais próspero, mais solidário, menos descriminatório. A motivação para progredir, a força para fazer, a atitude para mudar vem de dentro de cada um. Nenhum governante pode fazer isso por nós. Atitude optimista e mentalidade aberta são a receita para mudar.
A todos um bom ano de 2006!
A todos um bom ano de 2006!
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