A «Máquina» está de volta. Um colega meu alcunhou-a de «Máquina do tempo» eu prefiro chamar-lhe «Janela escancarada». A Net não me translada fisicamente para outros lugares nem me faz retroceder ou avançar para outros momentos da eternidade como acontecia em «O regresso ao futuro» em que o actor Michael J. Fox era maravilhosamente levado a tentar concertar o presente alterando o passado e confrontando-se no futuro com as consequências inesperadas dessas afinações. Quem nos dera que essa máquina existisse! O conceito de férias seria radicalmente alterado e as companhias de aviação entrariam rapidamente em crise. As rivais Airbus e Boing ou se reconvertiam para o fabrico dessas revolucionárias engenhocas que mudariam as nossas vidas para sempre e instalariam a confusão total no mundo, levando-nos a viver as mais aventureiras experiências ou fechariam portas para todo o sempre.
Um computador, ou melhor a internet é tão só (e já não é pouco) uma janela para o mundo que me permite espreitar outras realidades entre o passado e o futuro, aqui ao lado de minha casa ou nos antípodas. Nada, nem a jornais, nem a livros, nem à rádio ou à televisão foi dado tal poder: são janelinhas mais pequenas que deixam entrar, à vez, a luz do sol igual para todos enquanto na Net nós é que escolhemos a quantidade de luz e a luz que desejamos que entre. Maravilhoso mundo este que nos escancarou uma janela tão grande que acrescenta «vida» à nossa vida para o bem e para o mal, mesmo dentro de nossa casa.
Depois de ter passado alguns dias numa clínica particular para debelar uma virose que se instalou nas suas entranhas, ela aqui está de novo aberta de par em par para eu espreitar para vocês e deixar que vocês me espreitem a mim.
Um abraço e até já.
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